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Com 70 medalhistas, Mundial de Ginástica tem recorde de países e dá 70% das vagas olímpicas

04.10.2019
09:18
FONTE: GloboEsporte

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  • Com 70 medalhistas, Mundial de Ginástica tem recorde de países e dá 70% das vagas olímpicas

    Medalhas e vagas olímpicas estão em jogo no Mundial de ginástica de Stuttgart — Foto: Divulgação/Stuttgart 2019

A elite da ginástica artística se reúne a partir desta sexta-feira em Stuttgart para a disputa do Mundial. Os principais astros da modalidade estão de olho na classificação para a Olimpíada, já que quase 70% das vagas para Tóquio 2020 vão ser distribuídas na Alemanha. O Brasil está na briga, liderado por Arthur Zanetti, Arthur Nory e Jade Barbosa, três dos 70 medalhistas em Mundiais e/ou Olimpíadas inscritos no Mundial.

 

Trampolim para Tóquio 2020

O Mundial de Stuttgart é o principal caminho para um ginasta se classificar para a Olimpíada. Das 192 vagas da modalidade, 134 vão ser distribuídas na Alemanha, o que equivale a 69,79% das vagas - ainda há quatro vagas para convites e representantes do país-sede.

 

Classificação para Tóquio 2020

 

CompetiçãoVagas

Mundial de Doha 201824 vagas

Mundial de Stuttgart 2019136 vagas

Copa do Mundo de individual geral 20206 vagas

Copa do Mundo por aparelhos 2018/2010 vagas

Competições continentais de 202018 vagas

 

Vão ser três formas de se classificar só no Mundial de Stuttgart:

Vagas por equipes - é o foco do Brasil. Em cada gênero, nove vagas por equipes vão ser distribuídas na Alemanha com base no resultado da classificatória. Os times medalhistas do Mundial de 2018 já estão garantidos em Tóquio e não entram para esse páreo. Como cada equipe leva quatro ginastas para a Olimpíada, são 72 vagas em jogo nesse critério.

 

Vagas de individual geral - apenas países que não classificaram equipes são elegíveis para essas vagas. Assim, o Brasil espera não precisar classificar um ginasta nesse critério. São 32 vagas, 12 para os homens e 20 para as mulheres com base na classificatória da prova do individual geral. Há um limite de apenas um ginasta por país em cada gênero nesse critério. Além disso, a vaga é do país, não do atleta.

 

Vagas de especialistas por aparelhos - apenas países que não classificaram equipes são elegíveis para essas vagas. Assim, o Brasil espera não precisar classificar um ginasta nesse critério. São três vagas em cada final por aparelho, totalizando 30 vagas (18 para homens e 12 para mulheres). Para levar uma vaga de especialista, além de não estar em uma equipe, o ginasta não pode ter se classificado no individual geral de Stuttgart. A vaga de especialista é nominal, não do país.

 

O maior da história?

O Mundial de Stuttgart tem tudo para ser o maior da história em número de países participantes. São quase 550 ginastas inscritos por 92 federações. No total de atletas, ainda fica atrás do Mundial de Nanning, 2014, quando cada equipe tinha um integrante a mais. Por outro lado, é recorde o número de países participantes, superando as 86 federações que competiram em Glasgow 2015.

 

Esse recorde deve se consolidar por muito tempo. Preocupada com a dimensão que o Mundial está tomando, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) definiu que a partir do próximo ciclo haverá um limite de ginastas inscritos, que vão se classificar para o Mundial através das competições continentais. Para Stuttgart, todas os países ainda podem pleitear ao menos uma vaga para a Olimpíada, sem precisar de um índice. Apenas a disputa por equipes que teve como classificatória o Mundial de Doha, em 2018, quando 24 times se garantiram no Mundial deste ano em cada gênero.

 

70 medalhistas

Simone Biles é o maior nome do Mundial de Stuttgart. Maior campeã mundial da história, ela puxa a lista de estrelas da competição. No ano passado, a ginasta conseguiu um lugar em todos os pódios femininos, com quatro ouros (equipes, individual geral, salto e solo), uma prata (barras assimétricas) e um bronze (trave).

 

Além de Simone, todos os outros oito campeões individuais do Mundial de 2018 vão defender seus títulos em Stuttgart. Estão inscritos o russo Artur Dalaloyan (campeão do individual geral e do solo), Xiao Ruoteng (cavalo com alças), o grego Eleftherios Petrounias (argolas), o norte-coreano Ri Se Gwang (salto), o chinês Zou Jingyuan (barras paralelas), o holandês Epke Zonderland (barra fixa), a belga Nina Derwael (barras assimétricas) e a chinesa Liu Tingting (trave).

 

Dos quase 550 ginastas inscritos, 70 já foram ao pódio em Olimpíadas ou Mundiais. Um número bem maior do que os 48 que competiram em Doha no ano passado. O Brasil tem três nomes nesse hall: Arthur Zanetti, Arthur Nory e Jade Barbosa. A Rússia é o país com mais medalhistas inscritos (10), seguido de perto da China (9).

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