Mato Grosso, 23 de Abril de 2024
Esportes

Com austeridade, Náutico já tem tamanho do bolso para iniciar próxima temporada

19.09.2018
09:31
FONTE: G1

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    Para Náutico, vale mais pagar salários em dia que perder controle da folha do time — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Austeridade financeira é coisa levada a sério no Náutico, desde o início do ano – não à toa, os salários do clube estão em dia. E a palavra planejamento é defendida a todo custo pelo presidente Edno Melo. Junte ambos e fica fácil entender como vai funcionar o Timbu, em 2019. Com a mesma política pés no chão e uma aposta no projeto de médio/longo prazo. Nada de loucura. Com algo em torno de R$ 3 milhões para receber por participações no Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, o pontapé inicial do Timbu vai ser delineado em torno da baixa capacidade financeira do clube.

 

A conta é fácil de fazer. Requer a divisão dos R$ 3 milhões em 12 meses. Com a expectativa de outras receitas – bilheterias, campanha de sócio, passagem de fase na Copa do Brasil -, os investimentos podem aumentar. Podem. Mas, como foi feito em 2018, até para ter moral para cobrar o elenco, vai se pagar de salários aquilo com poder de cumprimento mês a mês.

 

O Náutico tem uma base pronta, os principais atletas renovaram e são esperados na reapresentação para as atividades. Em outra frente, há um trabalho de garimpagem de talentos “bons e baratos”, no Paraguai. A partir daí, as contratações serão minuciosas no sentido de reforçar o grupo sem sofrer no bolso.

 

- Tudo que está sendo pensado na próxima temporada é em cima do dinheiro que temos a receber, vindo das competições. É a partir daí que montamos nosso ano. Sempre tem a possibilidade de passarmos de fase na Copa do Brasil e recebermos um pouco mais. Aí sim, podendo pagar e, com dinheiro extra, tem a chance de pensar num reforço mais qualificado, como aconteceu com Ortigoza -, afirmou Edno.

 

Para se manter na linha, Edno lembra do início do Náutico na Série C. O Timbu chegou a ser o último colocado do Grupo A, no início do campeonato. Havia, naquele momento, uma pressão por contratação. Nem o título do Pernambucano, que atestava um grupo coerente e pronto para disputar a Terceirona, serviu para atenuar o início de crise. Ainda assim, Edno e a direção de futebol, liderada por Diógenes Braga, apostaram firmes na recuperação com o que tinha em casa, sob comando de Márcio Goiano.

 

- Imagina se nós cedêssemos à pressão do momento? Do “tem que contratar”. Só com cobrança séria conseguimos sair daquela situação e com um time de R$ 300 mil até o fim. Tem que ser assim. Pensamos sempre em pagar o elenco. Não atrasar salários. O Náutico é um clube grande, mas, no momento, não podemos fazer loucura.

 

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