Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Mato Grosso

Com propostas inovadoras, Partido Novo é apresentado a lideranças luverdenses

21.02.2018
11:01
FONTE: ExpressoMT

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • apresentação Novo

    Foto: ExpressoMT

Fundado em 12 de fevereiro de 2011 por pessoas de diferentes Estados do país, o Partido Novo vem buscando difundir seus ideais com a proposta de oferecer inovações nas conduções política, econômica e social do Brasil. O NOVO surgiu da iniciativa de cidadãos insatisfeitos com a carga de impostos pagos e a qualidade dos serviços públicos recebidos. Este grupo de pessoas nunca havia se candidatado a nenhum cargo eletivo, mas concluiu que um partido político seria a ferramenta democrática adequada para realizar as mudanças desejadas e necessárias. Ontem, lideranças luverdenses conheceram algumas dessas propostas, sendo convidados a encorpar essa luta.

 

A exposição foi feita pelo empreendedor rural Eduardo Lunardelli Novaes, coordenador do partido. Acompanhado de outros integrantes da legenda, ele falou sobre os diferenciais do Novo em relação aos outros partidos estabelecidos na política nacional. Uma delas, é a decisão de não utilizar o fundo partidário, recurso público obtido através da coleta de impostos. Outra inovação é não aceitar em seus quadros os chamados fichas-sujas. Também chama a atenção a preocupação com os representantes eleitos pela legenda. Os pretensos candidatos têm que passar por quatro testes de avaliação. Somente após a análise é que os nomes passam por convenções partidárias. "Em muitos partidos, a seleção de candidatos se dá por acordos, conchavos e permite que tenhamos um sistema com tantos cabides de emprego, pagamentos de promessa de campanha. No Partido Novo você não precisa falar com ninguém", explica Lunardelli. Para se filiar, basta acessar o site do partido, mesmo procedimento para buscar uma candidatura na legenda. "O processo seletivo tem objetivo de observar três características: a primeira, ficha-limpa, honestidade, integridade da pessoa, segundo, é o alinhamento com os valores do partido, com a visão de mundo que o partido tem, e a terceira é garantir que as pessoas sejam preparadas para cumprir sua função", detalha.

 

Antes da apresentação do Novo, Lunardelli conversou com a imprensa luverdense. Apesar de conhecer algumas regiões do Estado onde familiares tinham propriedades rurais na década de 80, o empreendedor rural não conhecia Lucas do Rio Verde, apesar da boa divulgação que o município recebeu nos últimos anos. Eduardo conversou sobre a importância do agro brasileiro para o mundo. "O Partido Novo acredita que temos que cumprir a nossa vocação, ter as ferramentas necessárias para que o Brasil possa cumprir essa função", pontua.

 

Ele também declarou que é importante o setor produtivo estar envolvido na vida política do país. Lunardelli observou que os produtores têm desempenhado com louvor seu papel 'porteira a dentro', mas que em alguns casos falham da 'porteira para fora'. "O setor produtivo precisa se unir para fazer coisas diferentes. Entre elas se comunicar e falar para a opinião pública em geral que não conhece a realidade. O agronegócio do brasileiro por ausência nossa, de comunicação e competência nossa de comunicar com o mundo o que fazemos, acabamos tendo uma imagem ruim perante a opinião pública nas cidades e até no mundo", pontua, relacionando as notícias de que o produtor brasileiro produz com a degradaçaõ do meio ambiente e explorando mão de obra. "Na verdade é o oposto do que ocorre. Isso acontece porque nunca nos organizamos de uma forma contundente pra comunicar o que nós fazemos", acrescenta, citando que o Brasil protege 66% do território, mais que o dobro da área protegida da Europa, que é de 25%. A China, uma das economias emergentes, protege 17% e os EUA apenas 14%. Para o coordenador do Novo, é importante que o brasileiro tenha orgulho daquilo que é produzido no agro, como ocorre em outros países.

 

Lunardelli tem visitado várias cidades e estados do país. Ele avalia que as propostas apresentadas têm vindo de encontro ao anseio popular, já que o Novo foi construído fora do ambiente e vícios políticos-partidários. "As pessoas ficam deslumbradas, ficam até, como primeira reação, achando que é bom demais pra ser verdade, que realmente o que a gente fala são as coisas simples, são as coisas que têm que acontecer.Mas são mudanças que tem que acontecer primeiro na sociedade e depois na política, uma é reflexo da outra", defende.

 

Dentro da proposta do Novo, as conhecidas, discutidas e até criticadas coligações não são aceitas, salvo na eleição presidencial de um provável segundo turno. Eduardo acredita que o Novo terá candidaturas para o governo em cinco estados, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Nos demais Estados, como é o caso de Mato Grosso, a legenda terá candidatos a deputado federal e senador. Entretanto, esse planejamento pode ser prejudicado em razão da legislação eleitoral que prevê a destinação de 30% das vagas de candidatos para mulheres. "Como existe uma participação menor das mulheres na política, de forma espontânea, voluntária, então nossa briga é para conseguirmos mais mulheres no processo seletivo, porque do contrário vamos ter que abrir mão de candidaturas de homens porque não cumpriremos a cota", lamenta, convidando as mulheres a participarem do processo. O edital para solicitações de candidaturas está em aberto até o dia 3 de março, para os não filiados (é necessário um prazo para o registro de filiação) e 11 de março para os filiados do partido.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO