Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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Com tornozeleira, cabo da PM acusado de grampos em MT vai a casa noturna e Justiça aciona o advogado dele

18.09.2018
05:57
FONTE: G1 MT

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  • Cabo PM Gerson Corrêa Júnior está em regime aberto — Foto: TVCA/Reprodução

    Cabo PM Gerson Corrêa Júnior está em regime aberto — Foto: TVCA/Reprodução

AJustiça Militar acionou a defesa do cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, acusado de participar de um esquema de escutas telefônicas ilegais, a prestar esclarecimentos sobre a denúncia de que ele teria violado medida cautelar e frequentado uma casa noturna em horário incoerente com a condição de monitorado por tornozeleira eletrônica.

 

De acordo com a decisão do dia 6 de setembro e publicada no Diário Eletrônico da Justiça nesta segunda-feira (17) as violações de cautelares foram comprovadas e, portanto, a defesa de Gerson foi convocada a prestar esclarecimentos.

 

O advogado de Gerson disse que está verificando as provas para preparar a defesa.

 

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o cabo Gerson teria frequentado uma boate, em Cuiabá, fora do horário estabelecido.

 

Por determinação do juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Militar de Cuiabá, os oficiais de Justiça estiveram no casa noturna citada para verificar junto ao sistema de ingressos se Gerson realmente esteve no local entre os dias 29 e 31 agosto.

 

Acusações

O cabo Gerson é acusado de participar de um esquema de escutas telefônicas clandestinas.

 

O caso foi denunciado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque. Em depoimento encaminhado à Procuradoria-Geral da República, ele afirmou que, naquele ano, ouviu o coronel Zaqueu Barbosa, comandante da PM à época, dizer que as interceptações telefônicas eram feitas por determinação do governador Pedro Taques (PSDB), que nega qualquer participação no esquema.

 

Os documentos pedindo à Justiça autorização para os grampos foram assinados pelo cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correia Júnior, numa suposta investigação de crimes cometidos por PMs.

 

No entanto, foram juntados os telefones de quem não era suspeito de crime algum, numa manobra chamada "barriga de aluguel".

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