Mato Grosso, 28 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Dólar opera em alta, ao redor de R$ 4,15

19.09.2018
10:11
FONTE: G1

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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (19), após fechar na véspera a R$ 4,1417, com o mercado avaliando a nova pesquisa Ibope de intenção de voto para as eleições presidenciais.

 

Às 10h01, a moeda norte-americana subia 0,17%, vendida a R$ 4,1488. Na máxima do dia até o momento chegou a R$ 4,1763. Já o dólar turismo era negociado a R$ 4,33, sem considerar a cobrança de IOF (tributo).

 

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,38%, a R$ 4,1417. No mês, a moeda acumula alta de 1,71% e, no ano, tem valorização de 24,99%.

 

A agenda econômica desta quarta-feira tem como destaque a divulgação da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A expectativa é de manutenção da taxa básica de juros em 6,5% ao ano.

 

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro, no total de US$ 9,801 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

 

Novo patamar e perspectivas

A recente disparada do dólar acontece em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção em dólar.

 

Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram intenção de voto mais baixa para candidatos considerados mais pró-mercado. Na avaliação do mercado, os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto são menos comprometidos com determinados modelos de reformas econômicas considerados fundamentais para o ajuste das contas públicas.

 

Na prática, as flutuações atuais ocorrem principalmente conforme cresce a procura pelo dólar: se os investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar, mais caro ele fica.

 

Outro fator que pressiona o câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e Turquia.

 

A visão dos analistas é de que o nervosismo tende a continuar até que se tenha uma maior definição da corrida eleitoral.

 

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,80 para R$ 3,83 por dólar, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Para o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,70 para R$ 3,75 por dólar.

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