Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Dólar opera em queda após ter fechado na véspera acima de R$ 4,18

14.11.2019
09:16
FONTE: G1

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  • Na véspera, a moeda dos EUA fechou em alta de 0,42%, vendida a R$ 4,1856, segunda maior cotação de fechamento da história. - Foto: Pixabay

    Na véspera, a moeda dos EUA fechou em alta de 0,42%, vendida a R$ 4,1856, segunda maior cotação de fechamento da história. - Foto: Pixabay

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (13), após ter encerrado o dia anterior na segunda maior cotação nominal de fechamento da história (desconsiderando a inflação), em véspera de feriado local marcada por dados decepcionantes sobre a indústria da China.

 

Às 9h42, a moeda norte-americana caía 0,47%, vendida a R$ 4,1661.

 

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,42%, vendida a R$ 4,1856 – maior cotação de fechamento desde a máxima histórica registrada em 13 de setembro do ano passado (R$ 4,1952). Na parcial de novembro, a moeda acumula alta de 4,38%. No ano, tem valorização de 8,04% frente ao real.

 

O crescimento da produção industrial da China desacelerou significativamente mais do que o esperado em outubro. A produção industrial cresceu 4,7% em relação ao ano anterior em outubro, segundo dados oficiais divulgados na noite de quarta-feira.

 

A agenda de indicadores desta quinta trouxe como destaque também o PIB da zona do euro, que apresentou expansão de 0,2% no 3º trimestre, o do Japão, que apresentou expansão de 0,1%, e o da Alemanha, que escapou de entrar em recessão técnica.

 

"Apesar de modestos, os resultados vieram em linha com a expectativa de mercado e com o nosso entendimento de que o risco de recessão das principais economias globais tem se tornado menor", avaliou a equipe da XP Investimentos.

 

O que explica a alta

Analistas não descartam que seja questão de tempo a moeda bater um novo recorde histórico de fechamento, mas ressalvam que o nível de R$ 4,20 ainda funciona como uma forte resistência.

 

"A questão é: se não tiver força para furar esse nível, o dólar volta, mas se a alta for substancial, você tem o acionamento de ordens automáticas de compras que vão retroalimentar os ganhos", disse à Reuters Roberto Campos, gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos.

 

A última vez que o dólar ameaçou a linha de R$ 4,20 foi no fim de agosto, o que levou o Banco Central a anunciar uma operação extraordinária de venda de moeda no mercado à vista. Desde então, o BC tem feito troca de instrumentos (de swap cambial para dólar à vista), sem aumentar sua posição cambial líquida.

 

A recente série de altas da moeda começou em 6 de novembro, depois da frustração com o leilão do excedente da cessão onerosa. O fortalecimento da moeda foi impulsionado ainda pelo aumento das incertezas políticas locais após a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, evento que coincidiu com escalada da instabilidade política em outras economias da América Latina, destaca a Reuters.

 

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