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Rafael dos Anjos volta ao octógono neste sábado contra Michael Chiesa, na co-luta principal do UFC Raleigh. Em entrevista exclusiva ao Combate.com, o meio-médio brasileiro disse que espera uma temporada bem mais intensa do que as anteriores.
- Acho que 2020 promete, porque, em 2018 e 2019, eu lutei pouco. Ano passado fiz duas lutas muito próximas uma da outra (maio e julho), então tirei um bom tempo off. Agora quero fazer três ou quatro lutas, começando o ano com o pé direito, com chave de ouro, com vitória no sábado. Se Deus quiser vou dar uma virada na minha carreira. Luto para ser o melhor sempre, não sou o tipo de atleta que está feliz porque luta no UFC e quero ter o cinturão de novo. Sou competitivo e sei que tenho o que precisa para chegar lá. Começo o ano bem, treinando duro, feito tudo certo e chegou a minha hora.
- O Chiesa entrou pelo TUF, é um cara duro, comprido e está subindo de peso. Acredito que esteja sentindo o mesmo alívio que eu quando subi de categoria, de não precisar cortar os quilos extras. É um cara grande, que tem uma estrutura grande, tem bom jiu-jítsu e, provavelmente, vai tentar me derrubar para lutar no chão. Mas estou preparado para isso porque treinei muito posições para me defender e atacar. Comecei no jiu-jítsu e treino mais da metade da minha vida. Afiei bastante e vai dar tudo certo.
Ex-campeão peso-leve, Rafael dos Anjos quer repetir o feito na categoria até 77kg. Aos 35 anos, o brasileiro projeta o caminho que precisa fazer para se tornar novamente dono de um cinturão do UFC. E, nessa estrada, passam nomes de peso como Conor McGregor, Colby Covington e Jorge Masvidal.
- Eu acho que tem bastante desafio (para esse ano). Estou planejando um 2020 com lutas que façam sentido, que já tenham história. E acho que eu e Conor McGregor temos uma história, já que estivemos próximos de lutar duas vezes. Em uma eu quebrei o pé, a outra teve o incidente do ônibus. Nossos caminhos podem se encontrar ainda. Ele lutou semana passada, mas meu foco é todo no Chiesa, não estou olhando já passando por ele. São possibilidades. O Colby também porque lutamos pelo cinturão interino, em uma luta dura. Acho que esse é o meu caminho.
- Tem o Masvidal também, que é terceiro ou quarto do ranking, com aquele cinturão que não sei o que significa. Eu teria vergonha de andar com aquele cinturão. Aquilo não significa nada. Os mais durões do planeta são os que têm o cinturão do UFC. Se quem ganhar do Nate Diaz tem direito ao cinturão, eu tenho direito também (risos).
UFC Raleigh
25 de janeiro de 2020, na Carolina do Norte (EUA)
CARD PRINCIPAL (22h, de Brasília):
Peso-pesado: Curtis Blaydes x Junior Cigano
Peso-meio-médio: Rafael dos Anjos x Michael Chiesa
Peso-mosca: Jordan Espinosa x Alex Perez
Peso-palha: Hannah Cifers x Angela Hill
Peso-meio-pesado: Jamahal Hill x Darko Stosic
CARD PRELIMINAR (19h, de Brasília):
Peso-médio: Bevon Lewis x Dequan Townsend
Peso-pena: Arnold Allen x Nik Lentz
Peso-mosca: Justine Kish x Lucie Pudilova
Peso-galo: Montel Jackson x Felipe Cabocão
Peso-galo: Sara McMann x Lina Lansberg
Peso-galo: Brett Johns x Tony Gravely
Peso-pena: Herbert Burns x Nate Landwehr
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