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Reprodução
Servidores da educação de Lucas do Rio Verde deverão cruzar os braços nesta quarta-feira (23) em advertência ao Executivo Municipal para melhorar a proposta do Reajuste Geral Anual (RGA) para a categoria. A Prefeitura enviou projeto à Câmara estabelecendo em 3,3% o RGA para todos os servidores do município, mas o sindicato que representa os profissionais da educação reivindica pelo menos o dobro do índice apresentado.
Conforme a presidente do Sintep (Sindicato dos Profissionais do Ensino Público) subsede de Lucas do Rio Verde, Tânia Jorra, em assembleia no início do mês ficou decidido pela paralisação de um dia caso a negociação em torno do índice de reposição não avançasse. “A gente viu que não tem mudança, então quarta-feira, 23, nós faremos essa paralisação”, reforçou. “É uma advertência e dependendo do resultado dessa paralisação, na assembleia que for realizar, pois estamos em estado de greve, e na assembleia vamos definir se faremos greve por tempo indeterminado ou deixaremos do jeito que está”.
Tânia afirmou que foram feitas sugestões para que o índice de 6,81% fosse usado para aplicação do RGA, mas o Executivo não se manifestou. A presidente do Sintep disse que o índice está assegurado por lei e que a categoria quer ser respeitada pelo Executivo dentro das negociações. “É uma questão administrativa, política mesmo, e a gente aguarda que ele (Executivo) se manifeste”, pontuou.
Os profissionais devem fazer manifestação no Paço Municipal a partir das 7 horas da manhã.
Melhor índice
Em nota, a assessoria de comunicação informou que a Prefeitura de Lucas do Rio Verde ofereceu o índice de 3,3% que inclui além da inflação, percentual de ganho real, e reajuste 9,05% no vale-alimentação (de R$ 220 para R$ 240) aos servidores municipais. Segundo o Executivo, o índice apresentado é um dos melhores percentuais da região.
Como referência, cita que nos municípios vizinhos como Nova Mutum, o índice proposto é de 2,5%, em Sorriso 2,7%, em Itanhangá 2,06% e em Tapurah 1,01%. Na capital mato-grossense, a proposta é de apenas 1,69%. “Vale ressaltar que em todas essas cidades não há o auxílio alimentação”, afirma a nota encaminhada à imprensa. “Na cidade de Sinop, o vale-alimentação chegou em R$ 165 após aumento de 10% e a revisão geral em 1,95%”.
“A administração pública luverdense reafirma que, assim como os outros municípios, os valores foram apresentados baseados no Limite Prudencial, conforme determina a lei de responsabilidade fiscal. O valor visa o cuidado com o dinheiro público e os recursos para investimento municipal”, conclui o texto.
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