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A empresa que realizou duas cirurgias plásticas na paciente Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, não estava legalizada perante o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) para atuar no estado, segundo a entidade. Daniele, como era conhecida, morreu no domingo (13) depois de ter sido submetida a duas cirurgias plásticas, em um hospital de Cuiabá.
O G1 entrou em contato com o contato com essa clínica, disponibilizado na página denominada "Plástica para Todos", a qual informou que ainda não se manifestará sobre o assunto.
A vítima havia pago R$ 50 para participar do grupo privado no Facebook para negociar as operações, segundo amigos. O procedimento cirúrgico foi negociado por meio da rede social.
Segundo a presidente do CRM-MT, Maria de Fátima Ferreira, informou que a empresa "Plástica para todos", com sede em Minas Gerais, que realizou os procedimentos de lipoaspiração e redução das mamas em Edléia, no dia 11 deste mês, não está inscrita no Conselho.
"Essa clínica não está inscrita no CRM e nós estávamos realizando investigações sobre a instalação de um consultório", avaliou. Esse consultório citado pela médica fica em Cuiabá.
Contudo, de acordo com a presidente do CRM-MT, os médicos que atendiam pela clínica estavam aptos a atuarem no estado.
"Os médicos que estão atuando nesta clínica estão legalizados para trabalhar aqui no estado", afirmou.
Depois de sofrer parada cardíaca, Daniele teve complicações e foi transferida do Hospital Militar de Cuiabá, onde foram feitos os procedimentos, para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital, onde faleceu, no último domingo (13), após ter uma parada cardíaca. A cirurgia custou R$ 6 mil.
O hospital informou que alugou o centro cirúrgico para a equipe médica fazer cirurgia e que, mesmo não sendo de responsabilidade da unidade de saúde, foi dada a assistência necessária para a paciente, após complicações.
Daniele pagou R$ 50 para participar do grupo privado no Facebook por onde tratou das cirurgias com a empresa.
Investigação
O CRM informou que uma sindicância foi aberta para apurar a morte de Edléia Daniele e que já foram solicitados aos envolvidos no procedimentos os documentos necessários para apuração.
O Hospital Militar de Cuiabá faz atendimentos de baixa e média complexidade e, por isso, não tem leitos de UTI. O espaço foi alugado pela equipe médica que operou Daniele.
O caso também está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que abriu inquérito depois de denúncia da família. Na certidão de óbito a causa da morte foi choque hemorrágico.
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