Mato Grosso, 17 de Abril de 2024
Esportes

Escalação sem treino e desespero: os bastidores da eliminação do Santos

21.09.2017
08:42
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • 2017_09_21t024115z_1065288645_rc18ea134580_rtrmadp_3_soccer_libertadores

    Entrada de Jean Mota se deu logo aos nove do segundo tempo (Foto: Reuters)

O Santos foi eliminado da Libertadores pelo Barcelona de Guayaquil, após derrota por 1 a 0, na Vila Belmiro. O Peixe não soube se impor em casa e viu os equatorianos dominarem o jogo. Além disso, algumas informações de bastidores podem ajudar a entender os motivos da desclassificação.

 

Uma curiosidade é a escalação surpreendente de Leandro Donizete. O volante não treinou como titular na segunda-feira. Na terça, o técnico Levir Culpi comandou apenas um rachão. Jean Mota atuou na vaga de Lucas Lima, mas ficou no banco no jogo e entrou no segundo tempo.

 

Mesmo com Alison e Leandro Donizete, dois volantes de contenção, o Peixe não marcou bem e sobrecarregou Vecchio na armação. Levir defendeu a escalação de Donizete.

 

– Ele é campeão da Libertadores. Tem que respeitar. Mesmo que não tenha feito uma boa apresentação. Nós tínhamos que jogar pelo 0 a 0. Na Libertadores você tem que marcar e puxar o contra-ataque. Estávamos com dois a mais, tínhamos chance antes da partida. Mas acabou o jogo, perdemos e aparece "o pessoal da escalação certa" – explicou.

 

A primeira substituição de Levir também foi diferente do comum. Aos nove minutos do segundo tempo, Leandro Donizete chutou a bola para bem longe. O preparador físico Arzul olhou para o treinador e perguntou: "Posso chamar?". A resposta foi: "Chama, chama!". E Jean Mota entrou na vaga de Vecchio. Donizete só foi sair aos 28 minutos, para a entrada de Kayke.

 

Com o Barcelona à frente, Levir foi para o desespero, como admitiu na coletiva de imprensa. O time terminou o jogo com o goleiro Vanderlei, os laterais Daniel Guedes e Zeca, os zagueiro David Braz, Lucas Veríssimo e Noguera (como centroavante), o meia Jean Mota e os atacantes Bruno Henrique, Copete, Kayke e Ricardo Oliveira.

 

– Foi anormal, pode-se chamar de desespero. O Noguera entrou e cabeceou duas vezes, até poderia ter saído o gol de empate. Mas ali foi uma substituição mais intuitiva e na pressão. Não tivemos uma boa coordenação no ataque. Não temos o que lamentar, eles jogaram bem e se classificaram – afirmou.

 

Com um a mais após a expulsão de Jonatan Álvez, aos 24, o Santos apelou para os cruzamentos. E a melhor chance veio assim, aos 46 minutos. O goleiro Banguera deu rebote, mas Lucas Veríssimo não aproveitou na pequena área.

 

E outra opção do técnico chamou a atenção: titular contra o Barcelona, em Guayaquil, e diante do Botafogo, no Rio de Janeiro, Thiago Ribeiro nem sequer foi relacionado. Os atacantes no banco de reservas foram Vladimir Hernández e Kayke.

 

Agora o Peixe junta os cacos para buscar a melhor colocação possível no Campeonato Brasileiro. É o terceiro colocado, com 41 pontos. O Grêmio tem 43. O Corinthians, 53. A próxima partida será contra o Atlético-PR, no sábado, às 21h, na Vila Belmiro.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO