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Divulgação
A Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso (SRTb/MT) premiou, na última sexta-feira (07), os estudantes vencedores do concurso de desenhos, frases e redações da Campanha de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Canpat 2018).
Os três alunos que se destacaram na competição receberam um tablete como prêmio simbólico. Vinícius Soares do Nascimento, aluno do 3º ano B, do Ensino Fundamental I da Escola Estadual Souza Bandeira, foi o 1° colocado na categoria desenho; Ana Carolina Cândida de Souza, do 8º C, Ensino Fundamental II da Escola Estadual Presidente Médici, venceu a categoria frase; e Alessandro Bílio de Oliveira Freire do Ensino Médio da Escola Estadual Liceu Cuiabano conquistou o prêmio de melhor redação.
Segundo o chefe da fiscalização da SRTb/MT, o Auditor-Fiscal do Trabalho Eduardo de Souza Maria, o objetivo da iniciativa lançada pelo Ministério do Trabalho foi de reforçar a importância da saúde e segurança no ambiente escolar, estimular o debate com a sociedade, auxiliando na adoção de uma postura crítica sobre questões que envolvam a prevenção de acidentes e doenças, contribuindo com o desenvolvimento de crianças e jovens.
Eduardo destacou que o trabalho infantil é um tema bastante importante para se discutir com a população. “A incumbência primeira é orientar os adolescentes para que fiquem atentos com a própria segurança, seja em casa, na escola ou nas ruas. E a segunda é em relação a proibição do trabalho infantil. Isso contribui para que se tornem cidadãos mais conscientes e crianças responsáveis. Estamos plantando uma semente, para que mais tarde deem frutos”, frisou.
Para o Superintendente Amarildo Borges de Oliveira, a campanha veio para atuar de forma preventiva, orientando os jovens sobre saúde e segurança nas escolas. “Sem dúvida que a escola é o melhor local para atuar de forma preventiva, porque a partir do momento que levamos a informação para uma criança ou um adolescente, teremos um adulto mais consciente futuramente, sobre a prevenção dos riscos no trabalho, no trânsito, na escola e na residência de cada um”, salientou.
Alessandro Bílio de Oliveira Freire, um dos vitoriosos do certame, considerou o tema da redaçãode suma importância social. “Para mim, a redação teve um tema muito importante, o trabalho escravo, porque muitas vezes eu vejo essas situações, pois sou de família humilde e isso é mais comum nas periferias”, destacou.
Outra participante da disputa literária, Maria Beatriz, aluna do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Liceu Cuiabano, contou que trabalhou no programa jovem aprendiz dos 14 aos 17 anos e fez questão de deixar um recado para todos os pais: “Incentive seus filhos, não pensem somente no salário, mas pensem na vida deles como profissional e todo conhecimento que recebemos é bom para nossa aprendizagem”.
A professora Regina Cláudia, representante da Escola Estadual Presidente Médici, enalteceu as ações desenvolvidas pelo Ministério do trabalho dentro das escolas. “Esse ação foi muito importante para nossos alunos, despertando neles o ensino-aprendizagem através da escrita, da produção textual e da leitura. Esse trabalho veio auxiliar as nossas crianças a associar o trabalho junto com a escola, orientando os nossos alunos e preparando eles para o mercado de trabalho”, explanou.
Roberto Costa, professor da Escola Estadual Souza Bandeira, parabenizou o projeto criado pelo Ministério do Trabalho e disse ter ficado muito satisfeito com o resultado dos alunos. “Eu, como professor, estou muito feliz com o desempenho das crianças. Isso vai além de ganhar uma premiação. Nosso maior prêmio foi a aprendizagem. Eles se dedicaram durante o processo e todos nós ficamos encantados com o projeto. Os alunos ficaram empolgados e isso estimulou o aprendizado”, finalizou.
O concurso contou com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), representada na premiação por Ana Eliza Nascimento, Coordenadora Estadual de Ensino Fundamental. “Quero agradecer essa importante parceria entre o Ministério do Trabalho e a Secretaria de Educação. Acredito que quem vai trabalhar muito mais essa inserção é a família, porém o órgão tem essa missão de orientar e estar fazendo este acompanhamento e nós, enquanto educadores, também precisamos ter esse olhar atento, considerando que lidamos com um grande número de crianças e adolescentes”, ressaltou Ana Eliza.
Ainda de acordo com Eduardo de Souza, a ação desenvolvida em 2018 é um projeto piloto e o intuito é estender a iniciativa para o ano seguinte, oportunizando as escolas interessadas, obtendo assim um alcance maior da Canpat 2019.
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