Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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Estuprador se passava por menina em rede social para enganar menores

19.09.2018
10:44
FONTE: Assessoria

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    Em pelo menos 10 dos casos existe suspeita de ter ocorrido estupro. (Ilustração)

Um homem suspeito de aliciar menores em uma rede social foi preso pela Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), na tarde de segunda-feira (17).

 

Em um pendrive apreendido foram encontradas imagens de conteúdo pornográfico de dezenas de vítimas, todas do sexo masculino. Em pelo menos 10 dos casos existe suspeita de ter ocorrido estupro.

 

As investigações apontaram que ele criou um perfil fake no Facebook, se passando por uma garota adolescente com o objetivo de se aproximar das vítimas. Ele conversava com os meninos (a maioria na faixa dos 12 anos) como se fosse a jovem da foto, pedia fotos nuas (nudes) e que as vítimas filmassem se masturbando.

 

Após conversar por determinado período com a vítima, “a garota fictícia” pedia para marcar um encontro presencial, mas falava que antes os garotos precisariam conversar com um amigo da jovem. Depois disso, dizia que as vítimas poderiam conseguir dinheiro praticando atos sexuais (masturbação, sexo oral ou conjunção carnal) como esse amigo. Muitas vítimas se assustavam e recuaram, outras, em situação de vulnerabilidade social acabavam por aceitar o convite do encontro.

 

Após cometer o estupro, o suspeito dizia que não ia pagar nada e passava a ameaçar as vítimas, dizendo que divulgaria as nudes e vídeos íntimos enviados para a garota do Facebook.

 

As investigações prosseguem para identificar todas as vítimas do suspeito. A Deddica também vai apurar a procedência das imagens da menina que é usada na página do criminoso, com nome fictício, e também a possibilidade do suspeito integrar uma rede de exploração sexual.

 

Conduzido à delegacia, o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime previsto no artigo 241-B, da lei 8.069/90, pelo armazenamento de imagens pornográficas de adolescentes, mas será indiciado também por estupro.

 

A Polícia Civil reitera a necessidade do cuidado que pais e responsáveis devem ter na orientação para o uso de redes sociais e compartilhamento de imagens e vídeos por crianças e adolescentes. 

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