IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO
Começa no próximo dia 1º de maio a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso. A partir desta etapa, os pecuaristas passam a aplicar dose de 2 ml em todos os bovinos e bubalinos, independente da idade.
De acordo com o médico veterinário do Instituto de Defesa Animal (Indea-MT), Clodomiro Reverdito, é uma nova vacina que passou a ser produzida com autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Com isso, há uma expectativa que diminua aquelas reações imunoalérgicas e por consequente, que todo mundo fala, os abscessos que acaba formando no animal. Claro que isso não é a única motivação, tem o manejo, a troca de agulha, usar agulhas limpas e desinfetadas, trocar a agulha a cada dez animais, que é sempre o que a gente recomenda”, explicou.
Outras recomendações são manter a temperatura resfriada, de 2 a 8 graus, sempre acondicionadas em caixas isotérmicas com bastante gelo. “A gente sempre orienta que pra cada uma parte de vacina tem que ter três de gelo”, acrescentou o médico veterinário, alertando os produtores que a pistola de vacinação deve ficar o mínimo de tempo possível à temperatura ambiente, procurando sempre retornar o equipamento para a caixa de isopor.
A orientação é que o produtor cumpra os prazos definidos pelas autoridades sanitárias, como o período de vacinação, durante todo o mês de maio, e a comunicação junto ao Indea. Clodomiro lembra que sempre acontece de algum produtor perder o prazo e acaba sendo autuado. “Mas a gente busca fazer o acompanhamento, conscientização pra que não chegue a esse ponto, esse nível de ter que tomar as medidas pecuniárias, de autuar o produtor por consequente até uma multa”, observa. O médico veterinário lembra que a comunicação de vacinação feita ainda dentro do mês de maio, o quanto antes, permite o atendimento mais ágil, já que a tendência é que o volume de atendimento nas unidades do Indea tende a aumentar nos últimos dias de maio e primeiros dias de junho.
Como acontece em anos anteriores, o Indea acompanha a vacinação em propriedades rurais dos municípios. A recomendação é que esse trabalho seja realizado em pelo menos 2% das propriedades. “A partir dessa semana vamos passar a agendar com os produtores, os quais nós vamos acompanhar, e essa vacinação é realizada com acompanhamento dos nossos técnicos. Fazemos não só o acompanhamento, como uma educação sanitária, trabalho de conscientização com o produtor, pra que a gente possa estar atingindo em todos os momentos de vacinação e de manejo que o produtor está fazendo”, concluiu.
IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO