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A ex-secretária adjunta de Saúde de Cuiabá, Dúbia Beatriz Oliveira Campos, disse em depoimento à CPI da Saúde, que investiga suspeita de irregularidades na gestão da saúde pública da capital, que muitos servidores comissionados foram contratados sem a capacitação técnica necessária para a função e que unidades de saúde eram loteada para cargos de indicações políticas.
“Essa interferência política dificulta a nossa ação como gestores. Espero que essa CPI diminua essas indicações para podermos trabalhar com mais concursos públicos”, disse a ex-secretária aos membros da CPI da Saúde, na Câmara dos Vereadores, na segunda-feira (15).
A CPI foi aberta em junho deste ano para investigar a falta de medicamentos nas unidades municipais de saúde e eventual crise provocada para viabilizar a realização de contratações emergenciais, além da gestão temerária e possível ingerência política na gestão da Secretaria Municipal de Saúde.
Há indícios de descumprimento de leis e de acordo judicial relativo à remuneração dos profissionais de enfermagem contratados sem vínculo efetivo.
Suspeita de improbidade
Uma das denúncias feitas pela CPI da Saúde foi contra o secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correa, por improbidade administrativa.
De acordo com a denúncia, Huark também seria procurador da empresa Sociedade Matogrossense de Assistência em Medicina Interna Ldta (Pró-Clin), que possui contrato com a empresa responsável pela administração do Hospital Municipal São Benedito. No entanto, o secretário alega que não representa mais a empresa, desde que assumiu a secretaria, em 2017.
Eles pediram o afastamento do secretário, mas a Justiça negou.
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