Mato Grosso, 16 de Abril de 2024
Politica

Exercícios na piscina funcionam? Médico responde

23.02.2018
08:43
FONTE: Nabil Ghorayeb

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    ilustração/internet

Começou devagar, afinal ajustar novos equipamentos em uma piscina não é de rápida instalação, mas a moda dos exercícios na água chegou forte às academias. Nos consultórios dos especialistas em medicina e cardiologia do esporte crescem as perguntas sobre as vantagens, benefícios e possíveis riscos das novas modalidades, que de tempos em tempos as academias e os profissionais de educação física trazem para o público consumidor.

 

Os nomes das variantes na piscina são bem bolados: acqua float, acqua jump, deep running, acqua ioga, hidro GAP, acqua run... Segundo seus idealizadores, são incrementos à velha conhecida hidroginástica. Como se sabe, a hidroginástica isoladamente piora a osteoporose e osteopenia, por não ter impacto músculo-osso, ou seja, os exercícios resistidos que ajudam a fixar o cálcio nos ossos. Isto foi descoberto com os astronautas, que com mini ou zero gravidade após dois dias no espaço sideral, mesmo pedalando nas estações satélites, chegam a perder até 10% de massa óssea. Na água, pela falta de resistência dos exercícios, temos efeitos menores bem parecidos com os da hidroginástica. A novidade dessas modalidades aquáticas é que elas colocam maior intensidade aeróbica no ambiente aquático.

 

Quanto aos cuidados médicos de quem pretende iniciar uma dessas novas formas de atividade física, são os mesmos de sempre: avaliação especializada prévia que inclua o eletrocardiograma e nas pessoas na faixa dos 40 anos, mesmo sem doenças conhecidas, o teste ergométrico em esteira ou ciclo chegando ao redor de 10 minutos. Lembrando de só fazer o teste se tiver um médico na sala para cada esteira como exige a lei.

 

Riscos da água em si dependem mais de eventuais problemas pessoais, como alergias ao cloro, medo que pode ser superado ou problemas estéticos (com o cabelo, por exemplo). Na verdade, o uso das piscinas levemente aquecidas tem sido feito para treinamento de atletas em reabilitação de lesões ortopédicas, mas logicamente, nesses casos, depende do diagnóstico e orientação do seu médico, seja ortopedista ou fisiatra.

 

Todo ano novas ideias e opções surgem para animar quem se dedica aos exercícios com finalidades de bons hábitos de vida, combate ao sedentarismo ou apenas porque se sente bem com as atividades físicas. E sem dúvida, cada um deve escolher o que lhe dá mais conforto e bem-estar.

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