Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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Família de prefeito assassinado em MT está escondida após sofrer ameaças, diz promotor

13.03.2018
10:41
FONTE: G1 MT

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  • Prefeito de Colniza, Esvandir Mendes, conhecido como Vando Colnizatur, tinha 61 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

    Prefeito de Colniza, Esvandir Mendes, conhecido como Vando Colnizatur, tinha 61 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

A família do prefeito de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, Esvandir Antônio Mendes, morto a tiros em dezembro do ano passado, está escondida após sofrer ameaças, segundo o promotor Willian Oguido Ogama. O homicídio ainda é investigado e cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime.

 

Após a morte do pai, a então secretária municipal de Administração, Ana Franciely Mendes, deixou o cargo e saiu do estado de Mato Grosso.

 

Ela decidiu se mudar para o estado de Rondônia, onde ocorreram as ameças, segundo o promotor. Ana Franciely deixou o município de Colniza logo após o enterro do pai.

 

Além dela, o então secretário municipal de Finanças, Admilson Ferreira dos Santos, de 41 anos, que também foi atingido por dois disparos, pediu exoneração do cargo e deixou o município.

 

Admilson e Esvandir chegavam da zona rural do município quando foram abordado pelos assassinos.

 

A vítima dirigia uma caminhonete preta e estava acompanhado do secretário de Finanças, quando os executores se aproximaram do veículo, a aproximadamente 7 km da entrada da cidade. Os criminosos efetuaram vários disparos contra o prefeito, que ainda conseguiu dirigir até o perímetro urbano.

 

Presos

O empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto, que atua no ramo de táxi aéreo e de combustível e é apontado como o mandante do assassinato de Esvandir, e mais dois suspeitos do crime, foram presos quando estavam em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira, a 893 km e 780 km de Cuiabá, respectivamente.

 

No carro em que eles estavam no momento da prisão, a polícia encontrou R$ 60 mil, que seriam referentes ao pagamento pela execução de Esvandir. Ele foram indiciados pela Polícia Civil e estão presos na cadeia pública do município.

 

Eles respondem pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

 

A mulher de Antônio, Yana Fois Coelho Alvarenga, também foi presa por ajudar a planejar o assassinato. A reportagem não consegiu localizar a defesa dos citados.

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