Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Mato Grosso

Fiemt sabatina candidatos ao governo e entrega documento com as prioridades da indústria

18.09.2018
07:54
FONTE: Assessoria

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • Evento durou toda a manhã e abordou temas como infraestrutura, tributação, incentivos fiscais e eficiência do Estado

    Evento durou toda a manhã e abordou temas como infraestrutura, tributação, incentivos fiscais e eficiência do Estado (Divulgação)

O Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt) realizou na manhã desta quinta-feira (17/09) o “Encontro da Indústria com Candidatos ao Governo do Estado”, com a entrega do documento “Prioridades da Indústria Mato-Grossense 2019-2022”. Segundo o presidente do Sistema Fiemt, Jandir Milan, o cumprimento das demandas será acompanhado pelo setor ao longo os próximos quatros anos.

 

Participaram do evento os três candidatos ao governo do Estado com os melhores resultados nas pesquisas de intenção de voto, e a ordem de apresentação foi definida por sorteio. Todos assinaram a carta de compromisso com a industrialização do Estado, proposta pela Fiemt.

 

Diálogo e participação popular 

O primeiro a candidato a falar com os empresários foi Wellington Fagundes (PR), da coligação Força da União. O diálogo com todos os setores foi a tônica do seu discurso, que pretende usar a experiência no Congresso Nacional para ser um mediador da sociedade. Sobre algumas demandas da indústria, como a redução do ICMS da energia e do óleo diesel, o candidato disse que não poderia se comprometer, mas que irá discutir o assunto e tentar achar soluções para atrair novos investimentos para Mato Grosso, caso seja eleito.

 

“A alta carga do ICMS sobre energia e combustível é quase um impeditivo para atrair novos investidores. Quero criar um fórum permanente de discussão para conversar com a sociedade, pois não quero ser um governo impositivo. Mas uma coisa é fato, precisamos fazer a reforma tributária”, explanou Fagundes.

 

Balanço da gestão 

O segundo candidato convidado foi o governador Pedro Taques, que fez um breve balanço da sua gestão e das dificuldades econômicas de quando assumiu o estado. “No segundo mandato não serei um mecânico de oficina quebrada. Encontramos um estado com muitas dificuldades, mesmo assim realizamos obras e refizemos projetos errados. Não vim aqui dizer que está tudo uma maravilha, mas fizemos muita coisa e ainda há muito para avançar”.

 

Assim como Wellington Fagundes, o governador disse que não pode garantir a redução do ICMS sobre a energia e o óleo diesel nos próximos anos por conta do impacto que causará ao estado. “Acredito na legalidade dos incentivos fiscais, por isso vamos industrializar nossa capital, trazer a ferrovia, garantir melhores condições de vida da nossa população e gerar mais emprego e renda”.

 

ICMS do diesel

O último candidato a apresentar suas propostas foi Mauro Mendes (DEM), da coligação Pra Mudar Mato Grosso. Sobre a pergunta comum a todos os candidatos, Mauro Mendes não se comprometeu em reduzir o ICMS da energia, mas sinalizou positivamente que atenderá à demanda da indústria sobre a alíquota do óleo diesel. Ele foi o único a fazer este compromisso.

 

“Muita gente compra óleo diesel em estados vizinhos e até na fronteira por conta do alto preço adotado em Mato Grosso. Se a gente reduzir a alíquota do ICMS e aumentar o consumo, então, a arrecadação será a mesma, sem grandes impactos”, defendeu. Ele também garantiu a criação de um programa de incentivo fiscal para atrair mais indústrias para o estado. “Não basta vir uma empresa, temos que incentivar toda uma cadeia produtiva. Se não tem mais empresas aqui é porque não há retorno para o empresário”.

 

Para o presidente do Sistema Fiemt, Jandir Milan, o encontro foi bastante produtivo, esclarecedor e imparcial. “Os candidatos tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas e responder perguntas. Questionamos sobre ações concretas para o desenvolvimento da indústria, que alavanquem a economia e melhorem a qualidade de vida da população, com mais emprego e renda. A Fiemt cumpre seu papel de representante do setor industrial e vai estar muito atenta nos próximos quatro anos, cobrando do candidato eleito estratégias mais agressivas para a industrialização de Mato Grosso”, afirmou.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO