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Após reunião na última sexta-feira, o departamento jurídico do Flamengo voltou ao Ministério Público nesta segunda para discutir as indenizações do incêndio que matou 10 atletas do clube no dia 8 de fevereiro no Ninho do Urubu. O clube apresentou proposta para membros do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, do MP, em encontro com a participação também de representantes da Defesa Civil e do Ministério do Trabalho.
O MP fez contraproposta ao Flamengo, que ficou de responder até o fim da semana. O cálculo inicial foi feito pelo Rubro-Negro e levou em conta tempo de carreira e remuneração média para jogadores. A proposta de indenizações será dividida em categorias: familiares dos 10 atletas mortos no incêndio; sobrevivente com lesão permanente (Jonatha Ventura); sobreviventes que escaparam sem lesões. Os valores ainda são mantidos em sigilo.
Depois do Flamengo e do Ministério Público entrarem em acordo, a proposta será levada aos familiares, em outra etapa. Cada família indenizada pode aceitar ou recusar o acordo. Em caso de negativa, podem recorrer por indenização individual.
Enquanto discute indenizações para familiares das vítimas, o Flamengo mudou a programação para jogadores sub-20. Estava previsto o retorno das atividades nesta segunda-feira, mas os jogadores receberam comunicado com adiamento para quinta-feira. O local, porém, ainda está indefinido.
Na reunião da sexta, a prefeitura do Rio de Janeiro pediu a interdição de todo o centro de treinamento do Ninho do Urubu, algo que não foi cumprido ainda. O Flamengo alega que não recebeu notificação oficial da Justiça para o fechamento da sede e segue com atividades normais para o futebol profissional. Ao mesmo tempo, o clube busca atender novas exigências de segurança e prevenção a acidentes.
Em entrevista ao RJ TV, da TV Globo, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que o poder municipal não mostrou disposição em fechar o Ninho pois o Flamengo pagou algumas multas da prefeitura e "demonstrou ânimo de seguir recomendações".
- A verdade é que quando a prefeitura começou a dar muitas multas no centro de treinamento do Flamengo, eles pagaram uma parcela delas. E quando pagaram demonstraram ânimos de que iam seguir as nossas recomendações. Se não tivessem pago, feito nada, nós, certamente, teríamos feito mais coisas - disse Crivella.
O prefeito carioca ainda fez ressalva em outro tom, lembrando que prédios regulares "desgraçadamente" podem pegar fogo.
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