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O Fluminense, finalmente, começou a receber pela venda do atacante João Pedro, de 17 anos. Após a negociação com o Watford, da Inglaterra, e o processo burocrático para a atencipação do dinheiro serem concluídas, o Tricolor teve depositada a primeira parte da verba na última quarta-feira. O negócio pode chegar a 10 milhões de euros (R$ 44,6 milhões).
Foi no dia 16 de setembro que os clubes acertaram a transação da promessa de Xerém, destaque na Taça BH, Carioca e Copa do Brasil da categoria sub-17. Em Londres, o presidente Pedro Abad e o empresário Frederico Moraes, representante do atleta, fizeram o acordo.
Por se tratar de um jogador menor de idade e extracomunitário, a negociação demorou a ser finalizada. Após a aprovação da Football Association (FA) - a federação inglesa -, o time carioca conseguiu a atencipação da primeira parcela de 2,5 milhões de euros (R$ 11,1 milhões) em uma instituição financeira - isto pois o pagamento do clube europeu seria em uma data futura. Foi esse dinheiro, ou seja, um empréstimo, portanto, com o desconto dos juros, que entrou na conta tricolor na quarta.
O negócio tem uma série de gatilhos, a depender do desempenho de João Pedro, que podem aumentar o valor da venda. A ideia é que o atacante, autor de 36 gols na temporada na base, suba para o profissional em 2019. Desta forma, conseguiria atingir metas de jogos no Flu e de eventual convocação para a seleção de base. O pagamento foi assim dividido:
Primeira parcela no ato da venda: 2,5 milhões de euros.
Quatro bônus de 1 milhão de euros pelo desempenho no Flu.
Um bônus de 1,5 milhões de euros ao obter a licença para jogar na Premier League.
Dois bônus de 1 milhão de euros pelo desempenho no Watford.
A negociação acordou ainda que o Flu receberá 10% da diferença entre o pago e o recebido pelo Watford em uma futura venda. João Pedro irá para a Inglaterra em janeiro de 2020. Caso haja acordo entre as partes, ela pode ser adiada para julho.
Fluminense começa a pagar atrasados
Com o dinheiro, o Fluminense deu continuidade ao processo de regularizar pendências. Decidiu pagar parte de fornecedores atrasados e faz as contas para ver o que poderá regularizar de salários.
A folha salarial relativa à CLT, tanto de jogadores quanto de funcionários, está em dia. A diretoria deve quatro meses de imagem ao elenco, o que totaliza cerca de R$ 4 milhões (R$ 1 milhão para cada mês de atraso).
O planejamento é regularizar tudo, inclusive o mês de novembro, que vence na próxima sexta-feira (quinto dia útil de dezembro). Assim como 13º salários e férias. Para isso, talvez, tenha de usar o dinheiro da venda de Ayrton Lucas ao Spartak Moscou, da Rússia, que ainda não foi totalmente depositado.
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