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Caiu a invencibilidade dos EUA. A França é quem cometeu o “crime”. Invictos em Mundiais e Olimpíadas desde 2006 (quando perderam da Grécia), os americanos não escalaram o 49º degrau de invencibilidade. Diante de uma França valente e com Fournier e Gobert inspirados, o atual bicampeão da Copa do Mundo encerrou sua hegemonia e vai voltar para casa sem medalha, tendo que se contentar com a briga do 5º ao 8º lugar. Controlado pelos franceses por quase tordos os 40 minutos, os Estados Unidos chegaram a liderar e abrir 72 a 65, mas permitiram a virada e saíram derrotados após 13 anos, por 89 a 79, em uma noite histórica em Dongguan.
Com a vitória, a França pega a Argentina nas semifinais, em Pequim, no dia 13. E se a República Tcheca perder para a Austrália logo mais, ainda nesta quarta-feira, também se garante ao lado da Espanha na Olimpíada de Tóquio. Do contrário, os tchecos pegam os espanhóis na outra semifinal e duelam, além da vaga na final, um lugar na Olimpíada.
O cestinha do jogo foi Donovan Mitchell, dos EUA, com 29 pontos. Evan Fournier e Rudy Gobert, da França, fizeram 22 e 21, respectivamente. Vale destacar Nando De Colo, que fez 18 para os franceses, além de Marcus Smart, com 11, pelos Estados Unidos, e Frank Ntilikina, com a mesma pontuação, para o time vencedor.
Franceses controlam boa parte do jogo
Como de praxe nesta Copa do Mundo, Gregg Popovich seguiu apostando em seus laterais. E começou contra a França apenas com Myles Turner. Os franceses se aproveitavam disso e abriam o garrafão para as infiltrações de Fournier, com cinco pontos e o placar em 12 a 8 para os europeus em seis minutos.
Os americanos usavam o jogo de transição rápida e bolas no um contra um. Com cinco pontos de Smart e Mitchell, viraram para 16 a 14. Girando todo o banco, EUA e França terminaram os primeiros dez minutos empatados em 18 a 18.
Gobert passou a atacar mais a cesta e chegou aos cinco pontos para a França. Em chute de três de De Colo, os franceses colocaram 22 a 18. Jaylen Brown deu o troco em três minutos em que os rivais trocaram cestas e mais erraram do que tudo. Com Lessort, os europeus voltaram a abrir, com 27 a 22, mas Donovan Mitchell entrou no jogo e chegou aos nove pontos, igualando em 29 a 29. A bola americana não caía. Fournier foi para três mesmo bem marcado.
Gobert anotou dois lances livres. E a França abriu sete, sua maior vantagem: 36 a 29. Ainda com Donovan Mitchell, em infiltração, os Estados Unidos descontaram, mas após 20 minutos seguiam atrás por 45 a 39.
A França voltou do vestiário abrindo dez pontos em um minuto, com Batum em lance livre: 51 a 41. Contando muito com a dupla Fournier e Gobert, a França seguia fazendo a leitura perfeita no ataque. Quando não ia para o pick’n roll, a dupla conseguia o bloqueio para o armador infiltrar. Combinado para 30 pontos, com 15 de cada um, os franceses deixavam Popovich desesperado no banco.
A reta final do terceiro quarto virou um duelo entre Mitchell e Fournier. O americano com 26 pontos. E o francês com 20. A França até tinha o jogo controlado, mas contra os EUA é impossível se desligar. Num passe de mágica, a distância sumiu: 60 a 60. Liderando pela primeira vez, os Estados Unidos jogaram pressão para cima dos rivais ao fechar o quarto com 66 a 63.
Toda pressão francesa perdeu forca no começo do último período. Ganhando os rebotes ofensivos e fechando a defesa, os Estados Unidos abriram 72 a 65 nos dois primeiros minutos com Kemba Walker. Na metade do quarto final, Popovich recolocou Mitchell em quadra. Gobert também voltou para a França. Era a hora dos grandes decidirem com o placar em 74 a 71 para os EUA.
Ntilikina, em bola de três, levantou a torcida, empatando o jogo em 76 a 76. Fournier recolocou os franceses na frente faltando três minutos. Nos dois minutos finais, os franceses tiveram cabeça mais fria. Acertaram os ataques decisivos. Gobert chegou aos 21 pontos. E a França conseguiu derrubar os Estados Unidos da sua hegemonia.
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