Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
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Governador de MT defende Fundo de Estabilização para arrecadar mais e diz que tentará convencer setores

13.03.2018
10:36
FONTE: G1 MT

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  • Governador Pedro Taques (PSDB) deu entrevista ao jornal Primeira Página nesta terça-feira (13) (Foto: Carlos Mattos/ CAFM)

    Governador Pedro Taques (PSDB) deu entrevista ao jornal Primeira Página nesta terça-feira (13) (Foto: Carlos Mattos/ CAFM)

O governador Pedro Taques (PSDB) defendeu nesta terça-feira (13), em entrevista à Centro América FM, a aprovação do Fundo de Estabilização Fiscal para aumentar a arrecadação no estado.

 

Ele disse que o projeto, que ainda será enviado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para análise, está em fase final e deve ficar pronto ainda nesta semana.

 

"A receita cresce, é fato, só que os repasses aos poderes e o aumento da folha de pagamento, crescem mais mais. Por causa disso, precisamos desse fundo emergencial de estabilização", disse.

 

No entanto, antes da aprovação, Taques afirmou que está tentando convencer os setores, que se manifestaram contrários ao projeto, que deve cobrar impostos das empresas beneficiadas com incentivos fiscais.

 

"O secretário de Fazenda, Rogério Gallo, me apresenta hoje isso, mas não faremos nada sem diálogo. Estou rouco de tanto conversar com os segmentos, alguns aceitaram e outros, não, mas estamos numa nova rodada de negociação", informou.

 

A Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio) e a Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) já se manifestaram contrárias à criação do fundo.

 

Ele disse que pretende extinguir secretarias, mas não citou nomes.

 

Segundo ele, a sonegação fiscal ainda é um problema para o governo, mas que a administração estadual está fechando o cerco contra os sonegadores.

 

"Ainda temos muita sonegação. Estamos apertando o cerco contra a sonegação. Desde a minha posse, trouxemos para o caixa do estado mais de R$ 1,2 bilhão de grandes empresas que não pagavam impostos, graças ao Comitê Interestitucional de Recuperação de Ativos", afirmou.

 

Ele argumentou que, desde o início do governo dele, foram feitas reformas importantes e reduzimos o número de cargos comissionados. São 6 mil cargos comissionados. Destes, 1.500 são exclusivamente comissionados. O restante são cargos de confiança ocupados com servidores de carreira, de acordo com Taques.

 

Atrasos na saúde

Sobre os atrasos constantes nos repasses para a área da saúde, que tem prejudicado o atendimento nas unidades de saúde de Cuiabá e, principalmente, do interior do estado, o governador disse que está tentando resolver e citou uma emenda de R$ 100 milhões da bancada federal de Mato Grosso. O dinheiro, segundo ele, está sendo usado para saldar os atrasos.

 

Ele alegou que assumiu o governo, em 2015, com dívidas no setor. "Eram R$ 390 milhões em atraso com a saúde da administração passada, porque na saúde os fornecedores são únicos e se não paga corta o fornecimento", enfatizou.

 

Um dos objetivos do projeto é a destinação de parte do dinheiro do Fundo de Estabilização Fiscal para a saúde, conforme Taques.

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