Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Invicto no UFC, Léo Santos lamenta: "Achei que teria mais moral no evento"

24.04.2017
14:31
FONTE: G1

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    Invicto no UFC, Léo Santos reclama de critérios para entrada no ranking das categorias (Foto: Adriano Albuquerque)

Campeão do TUF Brasil 2. Invicto na organização. Boas apresentações dentro do octógono. Pela lógica, o lutador com estas descrições deveria estar entre os melhores de sua divisão e plenamente satisfeito com os rumos traçados em sua carreira. Certo? Nem sempre. Léo Santos, peso-leve do UFC, é quem se encaixa nas características acima e, ao contrário do esperado, não anda muito contente com o relacionamento com o Ultimate. 

 

Após mais um treino com a equipe Nova União, visando sua apresentação no UFC Rio 8, dia 3 de junho, contra Olivier Aubin-Mercier, Léo Santos conversou com o Combate.com. Falou sobre a expectativa de lutar novamente no Brasil (será a quinta apresentação do atleta no país), as negociações com o UFC por duelos mais interessantes para sua carreira e abriu o jogo: "Está complicado. Achava que, ao vencer, ia ter mais moral no evento".    

 

- A preparação para a luta com o Olivier Aubin-Mercier está boa, com tudo caminhando dentro do cronograma que estabelecemos e estou evoluindo a cada dia. Crescendo diariamente, focando nos meus pontos fortes e analisando as brechas no jogo dele. Mas, na verdade, não era quem eu queria enfrentar. Eu já tinha desafiado 3 lutadores que estão no top 10 e os caras não me deram. Reclamamos, eles queriam me dar outro brasileiro e não ranqueado. Falei com eles que, desse jeito, estava complicado, que eu queria subir, estou há seis lutas invicto, fazendo meu trabalho direitinho e por que eu não estava no ranking ainda? Pedimos para lutar no Rio e eles ofereceram esse canadense. Mesmo não sendo ranqueado, por ser no Rio, acabamos aceitando a luta.

 

Aos 37 anos, Léo Santos está no quadro de atletas do UFC desde 2013, quando venceu William Patolino na final do TUF Brasil 2, em Fortaleza. Com outras quatro vitórias e um empate na organização, o peso-leve completa um cartel de 16 triunfos e três derrotas, estando invicto na carreira há 11 lutas ou sete anos. Apesar dos números  positivos, o brasileiro não figura nem entre os 15 melhores atletas da categoria até 70kg. O motivo? Nem Léo Santos sabe explicar.  

 

- A gente imagina que com as vitórias, as coisas ficariam mais simples. Mas não é bem assim. Pedi um top 10, estou invicto há algum tempo, em uma das categorias mais difíceis, que são os pesos-leves, e os caras não me dão (um atleta bem ranqueado). Qual o motivo? Não sei. Se analisar o cara que eu ganhei, o Kevin Lee (em dezembro de 2015), é agora o 10º no ranking. Como pode um cara que perdeu para mim, estar na minha frente no ranking? Então, não dá para entender. Achava que era assim também: conforme fosse ganhando, ia ter mais moral no evento. Mas está complicado - concluiu.

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