Mato Grosso, 29 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

JBS admite investigação da PF, mas nega e repudia adulteração de produtos

17.03.2017
15:01
FONTE: G1

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A JBS admitiu que três de suas fábricas foram alvo da operação Carne Fraca da Polícia Federal nesta sexta-feira (16), mas negou qualquer prática de adulteração em seus produtos.

Em nota, a empresa confirmou que a ação atingiu duas filiais no estado do Paraná e uma em Goiás.

"Na unidade da Lapa (PR) houve uma medida judicial expedida contra um médico veterinário, funcionário da Companhia, cedido ao Ministério da Agricultura", dizia o texto.

A JBS afirmou ainda que todas as suas subsidiárias "atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção de alimentos no país e no exterior" e que apoia punições a irregularidades.

O frigorífico reforçou que adota padrões de qualidade rigorosos e que possui diversas cerrificações que comprovam suas boas práticas.

"A companhia repudia veementemente qualquer adoção de práticas relacionadas à adulteração de produtos – seja na produção e/ou comercialização", afirmou.

Carne vencida
A operação Carne Fraca apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
Os investigados venderiam carne vencida e até mesmo usariam substâncias cancerígenas para maquiar o cheiro de produto podre.

A Polífica Federal cumpre 309 mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal. Segundo o órgão, é a maior operação já realizada pela no país, em números.

Além da JBS, que é dona de marcas como Friboi, Seara e Swift, é apurado o envolvimento da BRF, dona da Sadia e Perdigão, além de frigoríficos menores, como Mastercarnes, Souza Ramos e Peccin, do Paraná, e Larissa, que tem unidades no Paraná e em São Paulo.

A Central de Carnes Paranaense, dona das marcas Master Carnes, Souza Ramos e Novilho Nobre, esclareceu em nota que recebeu a visita dos policiais nesta sexta-feira, mas que nenhum de seus funcionários foi detido.

A empresa disse que está colaborando com as investigação, que classifica como "de suma importância para uma concorrência leal do mercado" e que está comprometida "com a verdade e com a ética".

"É importante que se desvincule a ideia de que todas as empresas investigadas pela polícia de fato adulteram e/ou burlam a lei", ressaltou.

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