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O segundo grande teste do São Paulo na Libertadores sub-20 terminou com sabor amargo. A derrota para o Nacional na semifinal do torneio tirou a chance do bicampeonato e apresentou lições para que o técnico André Jardine possa trabalhar esta geração ao longo do ano.
Até aqui, o São Paulo fez quatro jogos na Libertadores sub-20. Goleou os frágeis Quebracho (Bolívia) e Atletico Venezuela, mas, diante de dois adversários de maior força, não repetiu os bons resultados: empatou com o Talleres, da Argentina, atuando a maior parte do tempo com um jogador a menos, e caiu para o Nacional por 3 a 0.
- Não jogamos bem. Essa é a realidade que temos que aceitar. Desses últimos 20 jogos, não lembro de a equipe ter jogado num nível ruim como o de hoje. Talvez tenha sido o nosso pior jogo nessa sequência – admitiu Jardine.
O desgaste
A sequência a que Jardine se refere tem a ver com três competições seguidas que o São Paulo disputou: a Copa Ipiranga, no fim do ano, a Copa São Paulo de Juniores, em janeiro, e a Libertadores. Nesse período, o time conquistou o primeiro torneio, foi vice da Copinha e caiu nas semis no Uruguai.
Desta forma, os jogadores não tiveram férias ainda. O desgaste se faz mais presente depois de um duelo em inferioridade numérica contra o Talleres e pelo campo pesado do Centenario contra o Nacional – choveu muito em Montevidéu na quarta-feira.
- É momento de a gente ter bastante tranquilidade. Nossa trajetória é muito boa. O grupo perdeu muitos jogadores para o profissional e mesmo assim se reinventou. Três campanhas com uma equipe bastante jovem, que não tem nenhum jogador ainda no ultimo ano do sub-20, com bagagem para poder, em jogos como esse, desequilibrar.
Jogo aéreo
Contra o Nacional, o São Paulo era superior até levar o primeiro gol, numa cobrança de escanteio. Foi algo lamentado por Jardine – a derrota na final da Copinha, para o Flamengo, também veio de bola parada. O segundo gol do Nacional e o sofrido contra o Talleres também vieram em lances pelo alto.
- Falhamos mais uma vez na bola parada. Isso incomoda um pouco. O Nacional foi eficiente.
Desconcentração
Há lições para os meninos levarem para a sequencia da carreira. Uma delas é a concentração a todo momento. Contra o Talleres, por exemplo, o volante Diego foi expulso ao receber dois cartões amarelos em 20 minutos.
Diante do Nacional, o time se desarrumou após levar o primeiro gol. Nomes como Jonas Toró e Igor Gomes, por exemplo, perderam boas chances no segundo tempo, quando ainda era possível se recuperar no placar.
- Estivemos num dia ruim, com muitos jogadores errando passes que não estão acostumados a errar. O Nacional também marca muito bem e gerou nossos erros. E o gramado não proporciona a qualidade do passe, atrasa a jogada. Somando tudo isso, num dia em que o time não está tão concentrado, gera uma atuação ruim – completou Jardine.
O São Paulo enfrenta o River Plate, do Uruguai, pela decisão do terceiro lugar às 14h15 (de Brasília) no próximo sábado, no estádio Centenario. A final da Libertadores sub-20 acontece em seguida, entre Nacional e Independiente del Valle, do Equador.
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