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José Aldo está com luta marcada para o próximo dia 14, no UFC 245, em Las Vegas (EUA), quando enfrentará o compatriota Marlon Moraes, em sua estreia no peso-galo pela organização. O manauara, porém, não esquece sua última performance, na derrota por pontos para Alexander Volkanovski, no Rio de Janeiro. O resultado é o de menos, o que irrita o ex-campeão dos penas foi a sua apatia dentro do octógono.
- Foi uma mer**, irmão. Peço até desculpas para todo mundo pela aquela mer** que eu fiz. Não posso fazer aquilo. Eu me preparei, quis a luta, pedi a torcida, pedi para todo mundo estar lá e não fiz nada no dia. Lutei muito abaixo do eu sei que posso fazer. Derrotas e vitórias fazem parte, mas tenho que dar meu melhor. Tem que entregar tudo. Aquilo eu não fiz nada. Mas agora é uma nova fase no peso-galo. Estou me sentindo muito bem no peso-galo. Poderia ser um ponto final, mas a luz reacendeu de novo.
A atuação de José Aldo, de fato, surpreendeu negativamente, afinal, ele havia nocauteado Jeremy Stephens, Renato Moicano e se aproximaria de uma nova disputa de título. Contudo, o que se viu foram 15 minutos de apatia, o que torna este revés mais doloroso que o nocaute sofrido diante de Conor McGregor, em 2015, em apenas 13 segundos.
- Dói muito mais, com certeza. Do Conor a gente lutou, ele acertou um bom golpe. No Rio foi uma apresentação, não consegui fazer nada, me chateou de mais. Não tentei fazer qualquer coisa. Se você perde, mas tenta alguma coisa que treinou, você sai satisfeito. Triste pela derrota, mas lutei. Sinto vergonha, não consigo ver aquela luta contra o Volkanovski.
Questionado sobre o porquê de uma apresentação irreconhecível, José Aldo afirma que faltou planejamento, pois deixou a vontade de entrar no octógono falar mais alto.
- Fui muito burro. Passei por uma cirurgia no joelho e todo mundo queria que eu lutasse. Fui burro de pedir a luta e fui lá. Não é culpa de ninguém e nem desculpa. A partir do momento que eu aceito, tenho que estar pronto. Achei que poderia vencer, estava bem treinado, em casa, mas foi um erro total não ter jogado o que treinei. Não me arrependo, tem que ser homem na derrota e na vitória. Ele foi melhor que eu e mereceu vencer. Fez uma boa estratégia e me anulou. Aquela derrota me fez tão bem, aprendi bastante que hoje em dia passo por essa nova fase, mudei de pensamento sobre não lutar mais. Aquilo me ajudou bastante. Não é mais lutar por lutar. Fico feliz pela derrota, me ajudou a ser um novo atleta.
Embora lamente a derrota, José Aldo enxerga um lado positivo. Ele assegura que, se tivesse vencido, jamais teria cogitado descer do peso-pena para o galo.
- Com certeza, não iria para o galo. Aquela derrota veio num bom momento. Às vezes é melhor dar um passo para trás para dar dois para frente. Aprendi com isso. Logo em seguida o Dedé veio com essa proposta de lutar nos falos, um desafio e acendeu a vontade de competir mais vezes.
UFC 245
14 de dezembro, em Las Vegas (EUA)
CARD PRINCIPAL (1h, horário de Brasília):
Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Colby Covington
Peso-pena: Max Holloway x Alexander Volkanovski
Peso-galo: Amanda Nunes x Germaine de Randamie
Peso-galo: Marlon Moraes x José Aldo
Peso-galo: Petr Yan x Urijah Faber
CARD PRELIMINAR (21h15, horário de Brasília):
Peso-meio-médio: Geoff Neal x Mike Perry
Peso-galo: Ketlen Vieira x Irene Aldana
Peso-médio: Ian Heinisch x Omari Akhmedov
Peso-meio-médio: Matt Brown x Ben Saunders
Peso-pena: Chase Hooper x Daniel Teymur
Peso-mosca: Brandon Moreno x Kai-Kara France
Peso-mosca: Jessica Eye x Vivi Araújo
Peso-médio: Punahele Soriano x Oskar Piechota
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