Mato Grosso, 28 de Março de 2024
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Justiça concede liberdade a três presos em operação contra crime organizado e jogo do bicho em MT

13.08.2019
07:06
FONTE: G1 MT

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  • Operação Mantus, em Cuiabá — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/GCCO

    Operação Mantus, em Cuiabá — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/GCCO

O desembargador Rui Ramos, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu habeas corpus a três réus presos na operação 'mantus', deflagrada contra o crime organizado e o jogo bicho. Entretanto, manteve a prisão de João Arcanjo e José Carlos de Freitas, detidos na mesma ocasião.

 

As concessões feitas a Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato e Valcenir Nunes Inerio são extensões do HC concedido a Giovanni Zem, genro de Arcanjo, solto durante sessão de julgamento na quarta-feira (7).

 

Todos foram submetidos ao cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e suspensão do passaporte.

 

Ao negar liberdade a João Arcanjo e José Carlos de Freitas, o desembargador considerou a extensa ficha criminal dos dois e o cumprimento de pena por outros delitos.

 

"Em relação ao peticionante João Arcanjo Ribeiro verifica-se uma longa ficha de antecedentes criminais, inclusive estando cumprindo pena em regime semiaberto. (...) Na mesma situação encontra-se o peticionante José Carlos de Freitas com uma longa ficha de antecedentes criminais, inclusive possuindo executivo de pena", diz trecho da decisão.

 

A operação

A Operação Mantus foi deflagrada em maio deste ano, pela Delegacia Especializada de Fazenda e Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para o cumprimento de mandados expedidos pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu.

 

Teve como alvo duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no estado. Ao todo foram cumpridos 33 mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão.

 

As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo Ribeiro e seu genro Giovanni Zem Rodrigues, já a outra é liderada por Frederico Muller Coutinho.

 

Os investigadores também identificaram uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, havendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades.

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