Mato Grosso, 16 de Abril de 2024
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Lucas do Rio Verde: Primeiro Cetas de Mato Grosso deve ser entregue em 2019

08.11.2018
13:57
FONTE: Assessoria

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  • Construção Cetas Lucas do Rio Verde - Foto por: Prefeitura Lucas do Rio Verde/Ederson Bones

    Construção Cetas Lucas do Rio Verde - Foto: Prefeitura Lucas do Rio Verde/Ederson Bones

O primeiro Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Mato Grosso, que está sendo construído em Lucas do Rio Verde, já está completando a segunda etapa da obra. A previsão de entrega é no primeiro semestre de 2019. Com capacidade para atender aproximadamente 500 animais por ano, o objetivo principal do Cetas é oferecer um local adequado para recuperação e destinação de animais silvestres.

 

Outro objetivo é o desenvolvimento de pesquisas e aperfeiçoamento técnico por meio de parcerias com as universidades e a implantação de programas de educação ambiental voltados para a proteção da fauna silvestre, com palestras, exposições e campanhas de conscientização sobre o comércio ilegal de animais.  

 

O Secretário de Estado de Meio Ambiente, André Baby, destacou a importância do primeiro Centro de Triagem de Animais Silvestres. “A demanda que existe no estado é muito grande e a construção do Cetas é essencial para receber os animais apreendidos ou de entrega voluntária para serem readaptados e voltarem ao seu habitat natural”.

 

A obra é uma parceria entre o Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), prefeitura municipal de Lucas do Rio Verde, Ministério Público (MPE), ONG Amibem e voluntários.

 

O Centro de Triagem será construído em um espaço de 1 hectare, dividido entre área aberta e mata. A prefeitura de Lucas do Rio Verde doou o terreno onde está sendo construído o Centro de Triagem e ficou responsável pelo acompanhamento das obras. A verba para a construção foi repassada pelo governo de Mato Grosso para o executivo municipal.

 

A analista de Meio Ambiente, Danny Moraes, destaca que Centros de triagem, como esse que está sendo edificado em Lucas do Rio Verde, são fundamentais para o trato adequado dos animais silvestres que são salvaguardados pelo Estado. “Mato Grosso possui três biomas e três bacias hidrográficas, demonstrando a abundância de biodiversidade e toda peculiaridade e complexidade que envolve um empreendimento deste. Com a conclusão desta obra, espera-se suprir parte da demanda da região médio norte do Estado proporcionando atendimento e destinação adequados dos animais silvestres”.

 

Os animais resgatados ou entregues voluntariamente em Mato Grosso são destinados provisoriamente para os recintos mantidos pela Sema no Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).

 

PROCEDIMENTOS

Os centros de triagem são apoiados e supervisionados pelo Ibama por meio de termos de cooperação técnica. A finalidade é receber, identificar, marcar, triar, avaliar, recuperar, reabilitar e destinar animais silvestres provenientes da ação de fiscalização, resgate ou entrega voluntária. 

 

Assim que chegar ao Cetas o animal passará por avaliações clínica, física e comportamental. Com base nestas avaliações serão submetidos a destinação imediata ou a quarentena. Neste último caso ficará em isolamento no Cetas para que doenças preexistentes possam ser detectadas.

 

Já a destinação imediata poderá ser por meio de soltura ou cativeiro. A soltura é o procedimento preferencial caso se constate que o animal poderá sobreviver e se adaptar em vida livre e que a espécie é de ocorrência natural no local. Se o animal tiver alguma alteração física ou comportamental passara por procedimento de reabilitação.

 

ESTRUTURAÇÃO

Além da área específica para os animais, berçário e áreas reservadas aos primatas com um hall protegido para alimentação e viveiro cercado em tela metálica, o Centro de Triagem de Animais Silvestres também terá em sua estrutura residência do caseiro e depósito para armazenar materiais e ferramentas necessárias para a manutenção do centro.  

 

O Cetas terá área para triagem, laboratório, farmácia, escritório, cozinha e instalação sanitária acessível a pessoas com deficiências ou limitações físicas. Salas para palestras e aulas de conscientização ambiental também fazem parte da estrutura. 

 

O projeto prevê ampliações na área de tratamento para suprir o aumento da demanda de atendimento a esses animais no futuro.

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