Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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'Não quero submeter o meu filho a um fracasso', diz Bolsonaro sobre indicação de Eduardo

20.08.2019
09:09
FONTE: Guilherme Mazui / G1

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  • Bolsonaro disse que não quer submeter o filho Eduardo a um 'fracasso' - Foto: Sergio Lima / AFP

    Bolsonaro disse que não quer submeter o filho Eduardo a um 'fracasso' - Foto: Sergio Lima / AFP

O presidente Jair Bolsonaro abriu nesta terça-feira (20) a possibilidade de desistir de indicar o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, caso não tenha garantia de aprovação do filho pelo Senado. O presidente disse que não deseja submeter o filho a um “fracasso”.

 

A ideia do presidente de indicar Eduardo para o posto foi anunciada em julho. De lá para cá, o nome do deputado recebeu o aval do governo dos Estados Unidos e elogios do presidente norte-americano, Donald Trump.

 

No entanto, a indicação ainda não foi formalizada pelo governo brasileiro ao Senado, responsável por sabatinar e aprovar futuros embaixadores. O Palácio do Planalto considera que ainda não tem maioria para aprovação do nome de Eduardo.

 

Na saída da residência oficial do Palácio da Alvorada, Bolsonaro foi questionado por jornalistas se poderia desistir da indicação.

 

"Tudo é possível", respondeu o presidente. "Eu não quero submeter o meu filho a um fracasso. Acho que ele tem competência", completou Bolsonaro.

 

Nos últimos dias, Eduardo tem intensificado visitas a gabinetes de senadores, em busca de apoio. O presidente Bolsonaro, por sua vez, tem dito que não tem pressa em enviar para o Senado a mensagem de indicação do filho.

 

Avaliação de consultores do Senado

Parecer elaborado por consultores legislativos do Senado e divulgado na semana passada afirmou que a indicação de Eduardo para a embaixada configuraria nepotismo (favorecimento indevido de parentes por parte de um agente público).

 

O documento, assinado pelos consultores Renato Rezende e Tarciso Jardim, baseia-se em uma súmula do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2008, e considera cargo em comissão – e não de natureza política – a função de chefe de missão diplomática permanente.

 

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