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O Palmeiras espera receber até o fim desta sexta-feira uma sinalização do Athletico para saber se dará ou não sequência à negociação por Rony. O principal impasse está entre o próprio atacante e o clube paranaense.
Na última quarta-feira, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, viajou à Curitiba para negociar pessoalmente com a diretoria do clube paranaense. O saldo da conversa, segundo apurou a reportagem, foi considerado produtivo.
O problema é que o Athletico e os responsáveis pela carreira de Rony não concordam quanto à porcentagem do valor que ficará com cada parte em caso de venda. O clube entende que isso foi fixado na sua chegada, enquanto o estafe do jogador defende que ele tenha direto à metade do total.
O valor da multa contratual gira em torno de 12 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões, na cotação atual), mas a boa relação entre as duas diretorias abriu possibilidade de compra por 50% dessa quantia – a depender, porém, de um acerto entre as outras duas partes.
Se receber uma sinalização positiva de que ainda haverá chance de negócio, o Palmeiras então passará a trabalhar na composição de cláusulas que possam contribuir justamente para que o estafe do jogador e o clube paranaense fiquem satisfeitos.
Outra questão, considerada de menor importância pela diretoria do Palmeiras, é a ação movida pelo Albirex, do Japão, seu clube anterior, que alega à Fifa ter havido quebra de contrato em seu retorno ao Brasil. Se o jogador for punido, o prejuízo será apenas esportivo, e não financeiro.
Com a situação indefinida, Rony tem treinado com o grupo de aspirantes em Curitiba. No início dá pré-temporada, ele não viajou com o elenco principal para dois amistosos na Argentina, que terminaram no último domingo.
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