Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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PGE reforça que empréstimo com Banco Mundial é essencial para o reequilíbrio das contas do Estado

15.06.2019
07:50
FONTE: Assessoria

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  • Francisco de Assis Cobrança de Licenciamento PGE - Foto por: GCOM-MT / Rodolfo Perdigão

    Francisco de Assis Cobrança de Licenciamento PGE - Foto por: GCOM-MT / Rodolfo Perdigão

Como uma tentativa de garantir o reequilíbrio das contas do governo de Mato Grosso, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) enviou para o Supremo Tribunal Federal (STF) uma petição que reforça a importância da concessão de empréstimo financeiro pelo Banco Mundial no valor US$ 250 milhões. A quantia deve ser destinada à quitação de uma dívida adquirida pelo Governo junto ao Bank of América, em 2012.

 

No documento encaminhado nesta sexta-feira (14) à ministra Rosa Weber, a PGE defende que a União não deve interferir na solicitação de operação de crédito, pois não possui atribuição de realização de controle externo das contas do Estado de Mato Grosso. De modo que, a partir da certificação de que o Estado está dentro do prazo previsto para o enquadramento dos limites de despesa com pessoal, há plena possibilidade de obtenção de garantia para a realização de operação de crédito.

 

Conforme outro trecho do deferimento [A decretação de calamidade financeira pela Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso suspende a contagem do prazo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a vedação de obtenção de garantia diz respeito a novas operações de crédito, o que não é o caso ora discutido, que versa a respeito de refinanciamento de dívida].

 

De acordo com o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes, caso a contratação não esteja concluída antes de setembro de 2019, o Estado de Mato Grosso sofrerá severos prejuízos.

 

“Caso o financiamento não seja realizado, haverá graves consequências com a obrigatoriedade de pagar para o banco a importância de US$ 38,8 milhões de dólares-equivalente a R$ 140 milhões, o que dificultaria a recuperação das finanças”, salientou o procurador.

 

Além de melhorar o fluxo de caixa da atual gestão no que tange o pagamento de servidores e fornecedores, a medida visa também a realização de novos investimentos e ações de sustentabilidade fiscal e agricultura sustentável, conservação florestal e mitigação das mudanças climáticas. O prazo de pagamento do empréstimo será em 20 anos, com juros de 3,5% ao ano.

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