Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
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Polícia trabalha para identificar proprietários de defensivos apreendidos em Lucas do Rio Verde

25.08.2018
10:05
FONTE: ExpressoMT

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    ExpressoMT

Após a apreensão de carga de defensivos agrícolas avaliada em mais de R$ 1 milhão, a Polícia Civil de Lucas do Rio Verde trabalha para identificar quem são os proprietários da carga. Os produtos foram localizados em uma propriedade rural na região da Comunidade Morocó que pertencia a uma pessoa que foi assassinada no último dia 13. A localização da carga ocorreu durante a investigação desse homicídio.

 

O delegado Daniel Nery, responsável pelas investigações, disse que os produtos não são frutos de contrabando e que os investigadores estão empenhados em descobrir se eles foram furtados ou roubados de propriedades da região. "Sugere isso, até pela forma como foi descartada, ninguém deixa veneno daquele jeito (espalhado entre a vegetação). A gente trabalha com a ideia de que foram furtado ou roubado", explicou o delegado, pedindo que produtores de toda a região que tenham sido vítimas de assalto ou furto procurem a Delegacia de Polícia Civil do município. "Essa quadrilha atua em toda a região", ressaltou.

 

Nery evitou maiores comentários a respeito da vítima de homicídio, que resultou na investigação e apreensão dos defensivos. O delegado lembrou que o homem era muito conhecido na cidade e região, o que poderia facilitar uma suposta comercialização de produtos. Ele assinala que o grande desafio é identificar e localizar produtores que possam ser receptadores desse tipo de produto. "É ele que fomenta a prática de roubos e furtos. Os venenos mais caros a gente tem ideia que saem do local onde foi subtraído e vão direto pro receptador", indica.

 

Os investigadores iniciaram contato com alguns produtores rurais que registraram ocorrências de furtos ou roubos de produtos. O delegado assinalou que esse trabalho para identificar os proprietários deve demorar alguns dias para ser concluído. Caso não sejam identificadas as vítimas, a carga deve ser encaminhada para a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para a destinação adequada.

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