Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
Esportes

Pouco usada no fim de 2017, base terá nova chance de se firmar no Sport

14.12.2017
09:07
FONTE: G1

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    Neto Moura vem tendo participação no profissional reduzida de 2014 pra cá (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)

O ano de 2017 começou prometendo para os garotos da base do Sport. Muitos foram promovidos - e passaram a ter chances entre os profissionais. Mas a temporada acabou sem que nenhum deles se firmasse de vez no time de cima - com exceção de Everton Felipe, que já era peça importante no elenco desde 2016. Para 2018, terão novas chances de buscar espaço.

 

Dentre os que retornam de empréstimo, aquele que já teve mais oportunidades foi o volante Neto Moura. Desde 2014 ele atua no profissional, promovido por Eduardo Baptista. Em momento algum, porém, foi titular absoluto do time. Tanto que sua frequência no time só foi diminuindo. Em 2015, disputou 34 jogos. Em 2016, 21. Em 2017, só fez nove partidas pelo Leão.

 

No segundo semestre de 2017, sem espaço com Vanderlei Luxemburgo, foi emprestado ao América-MG e fez parte do acesso do time à Série A.

 

Aos 21 anos, ele retorna ao Leão e deve ter mais uma chance de tentar um lugar na equipe mais frequente e não se tornar a promessa que nunca se cumpre - já que o clube e a torcida sempre acreditaram muito em seu potencial.

 

Em um estágio diferente está Fabrício. Mais jovem, 19 anos, o jogador apareceu apenas no ano passado entre os profissionais. Xodó de Ney Franco, teve bons momentos na Copa do Nordeste e no Pernambucano.

 

Mas também caiu de rendimento, perdeu espaço após a saída de Ney e chegada de Luxemburgo - e também foi emprestado. No Oeste, na Série B, também não encontrou muitas chances. Fez apenas seis jogos na competição. Como Neto Moura, Fabrício volta ao Leão com essa experiência fora para tentar um lugar mais regular na equipe.

 

Além dos dois, os nomes que mais apareceram da base em 2017 foram os de Juninho e Thallyson. O primeiro marcou gols importantes, tanto no Pernambucano quanto na Copa do Nordeste, e começou a ser uma espécie de talismã da torcida.

 

Na Série A, no entanto, não conseguiu render. Não fez nenhum gol nos jogos que participou e ainda se viu envolvido em um problema com a Justiça - ao ser acusado de agredir uma ex-namorada. Nos últimos jogos da Série A, sequer foi relacionado. Aos 18 anos, ainda é encarado como promessa no clube.

 

Thallyson também oscilou e acabou o ano em baixa. Seu melhor momento foi com Vanderlei Luxemburgo. No começo do ano, já ganhou elogios de Daniel Paulista e recebeu chances. Sumiu um pouco com Ney Franco - quando Fabrício era o "queridinho".

 

Mas voltou a aparecer no time na Série A e virou xodó de Luxemburgo. O técnico chegou a compará-lo com o volante Paulinho, da Seleção Brasileira e do Barcelona.

 

O encantamento não durou tanto, porém, e a situação piorou quando o técnico Vanderlei Luxemburgo foi demitido. Thallyson sumiu do mapa. Não atuou nos 12 últimos jogos do Sport na Série A.

 

Sua última participação em campo foi no jogo de volta contra o Junior de Barranquilla-COL, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. O Sport perdera o primeiro jogo por 2 a 0 e empatava o segundo por 0 a 0. A 10 minutos do fim, Daniel Paulista o colocou em campo.

 

Caso à parte

Mais velho da turma, o volante Ronaldo tem 23 anos. E até por isso, seu caso é diferente dos demais. Com contrato até o final do ano, o jogador estava emprestado ao Ohod, da Arábia Saudita, até maio de 2018. Mas ele conseguiu ser liberado antes do tempo pela equipe - alegando falta de adaptação ao país.

 

Porém, ainda não se sabe se ele permanecerá no Sport. O próprio clube admite que estudará possibilidades de emprestá-lo a outra equipe.

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