Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Prefeito diz que Cuiabá tem mais de 44 mil buracos e que meta é asfaltar 600 km

20.04.2017
16:15
FONTE: G1 MT

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  • Emanuel Pinheiro (PMDB)

    Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) avaliou os primeiros 100 dias de gestão (Foto: TVCA/Reprodução)

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou nesta quinta-feira (20) que tem como meta de gestão asfaltar 600 km da capital até o final dos seus quatro anos de mandato. Em entrevista ao MTTV 1ª edição, ele fez um balanço dos primeiros 100 dias de governo e afirmou que Cuiabá possui, atualmente, mais de 44 mil buracos.

 

Pinheiro anunciou a pavimentação de bairros da capital, bem como medidas que estão sendo tomadas para melhorar os setores de Saúde e Educação de Cuiabá. Segundo ele, entre as primeiras ações já tomadas estão programas de recapeamento asfáltico e pavimentação que já foram lançados nos primeiros meses de gestão.

 

“A minha meta é ousada: 600 km de asfalto em 4 anos. Na minha gestão, quero universalizar o asfalto nos bairros de Cuiabá. Este ano, com menos de 100 dias de governo, já lancei 115 km de asfalto. Apenas este ano, queremos lançar de 150 km a 200 km de asfalto, que devem ser entregues dentro de um ano e meio”, disse.

 

As obras de pavimentação, segundo o prefeito, foram lançadas e devem ser iniciadas nos seguintes bairros: Jardim Florianópolis, Jardim União, Jardim Vitória, Doutor Fábio I e II, Altos da Serra I e II, Ribeirão do Lipa, Jardim Imperial II e Jardim Liberdade, no acesso ao Residencial Nico Baracat.

 

Já a “Operação Tapa-Buraco”, que visa tampar mais de 44 mil buracos na capital, já foi iniciada nas avenidas Historiador Rubens de Mendonça e Fernando Corrêa da Costa, além de algumas ruas do Bairro Recanto dos Pássaros, conforme Pinheiro.

 

“Assumimos com esse passivo enorme e no período de chuva. Assim mesmo, só tinham duas empresas autorizadas para contratar. Tripliquei a equipe, trabalhamos demais para tentar salvar a malha viária, foi feito o possível. Agora, a situação melhorou e, com o fim da chuva, vamos dar sequência ao programa. A operação vai passar nos bairros, mas também nas avenidas de maior fluxo”, afirmou.

 

Educação

Programa anunciado durante sua campanha eleitoral, a hora estendida nas creches e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) devem ser implantadas em Cuiabá no dia 1º de agosto deste ano, segundo Pinheiro. Um projeto piloto já foi implantado no CMEI Oscar Amélito, no Bairro Real Parque, que já está funcionando diariamente até às 19h30.

 

O projeto deve ser mantido por 90 dias, conforme o prefeito, período que será acompanhado pelo município a fim de que sejam feitas as adequações e correções de eventuais erros, para que, ao final do processo, o projeto seja validado.

 

“Cada unidade vai poder aderir a partir da validação do projeto piloto e, a partir do dia 1º de agosto, ele passa a valer definitivamente. A hora estendida nas creches e CMEIs vai auxiliar os trabalhadores a buscar os seus filhos com tranquilidade, sabendo que eles estão sendo cuidados pelo município”, disse.

 

Pinheiro também anunciou que, a partir de 2018, a prefeitura de Cuiabá deverá voltar a fornecer uniformes para as crianças da rede municipal de educação. “Este ano, quando assumimos, não estava prevista a aquisição de uniformes. Porém, já estou me organizando para que, no ano que vem, possamos retomar a compra de uniformes para as crianças”, afirmou.

 

O prefeito também afirmou que está buscando recursos junto à bancada federal e ao Ministério da Educação, em Brasília, para garantir a retomada de obras de CMEIs que se encontram paralisadas e a reforma das demais unidades.

 

“Montamos equipes para fazer reparos e manutenções de emergência até que eu consiga os recursos necessários para recuperar essas unidades. A rede física da educação está um caos. Eu fiz um orçamento para recuperar todas as unidades e o custo chega a R$ 80 milhões. O município não tem esse recurso. Então, eu estou levando esse programa ao MEC e já pedi apoio à bancada federal”, disse.

 

De acordo com Pinheiro, muitas obras foram suspensas por quebra de contrato, problemas fundiários, empresas que faliram e falta de recursos do governo federal – problemas que não dependem apenas do município para serem solucionados. A expectativa é de que tanto as obras dos CMEIs quanto de algumas unidades de saúde, que se encontram fora de cronograma, sejam retomadas com recursos do governo federal.

 

“Nenhuma grande obra será lançada até que eu resolva esse grande passivo de obras paralisadas em Cuiabá que está causando um grande prejuízo à população”, disse.

 

Saúde

Quanto à situação caótica do Pronto Socorro de Cuiabá – que atualmente está com cerca de 140 pacientes alojados em macas e cadeiras nos corredores e acompanhantes sem acomodação –, o prefeito afirmou que está estudando formas de desafogar a unidade emergencialmente.

 

Nesta semana, a Justiça determinou que os pacientes sejam retirados dos corredores e transferidos para outros hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A decisão também determina que a unidade passe por uma reforma e que o edital da obra seja publicado em dois meses. Em caso de descumprimento das determinações, a prefeitura pode pagar multa diária de R$ 3 mil.

 

“Estamos buscando emergencialmente novos leitos, mesmo que eu contrate através dos hospitais filantrópicos, estamos ocupando melhor o Hospital São Benedito e também estamos estudando a compra de novos leitos na rede privada. Mas esse último depende da condição financeira”, afirmou.

 

O prefeito afirmou, ainda, que está sendo construído por sua equipe um programa que deverá garantir mais investimentos na atenção básica e a potencialização das policlínicas, que passarão a ser chamadas de Programas de Atendimento Integrado (PAIs), contando com Centros de Especialidades Médicas e Centros de Diagnósticos por Imagem.

 

“Com isso, vamos diminuir a sobrecarga das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e, consequentemente, no Pronto Socorro de Cuiabá”, disse.

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