Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Prêmio Brasil Olímpico: Renan Dal Zotto e Fernando Possenti são os melhores técnicos de 2018

04.12.2018
11:14
FONTE: G1

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    Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira de vôlei — Foto: Mauro Neto

Renan Dal Zotto, da seleção masculina de vôlei, vice-campeã mundial, e Fernando Possenti, treinador da nadadora Ana Marcela Cunha, ouro na Copa do Mundo de Maratona Aquática, foram escolhidos os melhores técnicos de 2018 pelo Comitê Olímpico do Brasil. Eles serão homenageados durante o Prêmio Brasil Olímpico, no dia 18 de dezembro, no Rio de Janeiro.

 

A premiação aos treinadores vai recordar o legado de dois técnicos falecidos neste ano. O prêmio de Melhor Técnico Individual terá o nome de Troféu Jesus Morlán e será entregue a Possenti pelos canoístas Isaquias Queiroz e Erlon Souza, que eram comandados pelo espanhol, que morreu em novembro. Na categoria de esportes coletivos, o troféu terá o nome de Bebeto de Freitas e vai ser entregue pelo filho do treinador, grande mentor da geração de prata do vôlei brasileiro e que morreu em março.

 

Em 2018, Fernando Possenti e Ana Marcela Cunha conseguiram vencer duas etapas da Copa do Mundo, em Belafontured, na Hungria, e em St Lac Jean, no Canadá. Também conseguiram um segundo lugar na etapa de Victoria, em Seychelles e duas provas como terceiro em Chun’an, na China, e em Abu Dhabi. Esse foi o terceiro título deles na competição mais importante nos anos sem Mundial. Antes, a dupla já havia ficado com o título em 2012 e 2014. Em Mundiais, Possenti é o treinador brasileiro com mais medalhas: oito, sendo dois ouros, duas pratas e quatro bronzes, todos comandando Ana Marcela.

 

- É um grande reconhecimento. Fui trabalhar fora do país (África do Sul) no começo do ano e voltei com esse projeto do COB, que me surpreendeu muito positivamente pela qualidade dos profissionais, o Laboratório Olímpico, a estrutura do Maria Lenk. Eu e a Ana Marcela tivemos que nos superar para conquistar esse título. Estou emocionado em ganhar o prêmio aqui dentro do meu país pela primeira vez - disse Possenti, de 39 anos, que começou a dar aulas de natação aos 17 anos e se especializou em Maratona Aquática a partir de 2009. De lá para cá, já foi eleito quatro vezes pela Fina como melhor treinador do ano.

 

Depois de dois anos de transição, a seleção brasileira masculina de vôlei chegou ao vice-campeonato mundial sob o comando de Renan Dal Zotto. O técnico conseguiu manter a equipe no topo do ranking mundial, além de dar força para que jovens promessas se firmassem na seleção, como Douglas Souza, melhor atleta da modalidade no ano.

 

- Fiquei bastante emocionado porque entendo que estar à frente de uma seleção brasileira, seja ela de qual modalidade for, é sempre uma responsabilidade muito grande. E ter esse reconhecimento só alimenta a gente para seguir cada vez mais forte no trabalho, dá ânimo de trabalhar cada vez mais duro. Eu ganhei um prêmio semelhante a esse como atleta. E agora receber o prêmio como treinador também é uma satisfação enorme. É um prêmio único - disse Dal Zotto.

 

Além dos Melhores Técnicos, o Prêmio Brasil Olímpico irá premiar outras categorias. Jackie Silva receberá o Troféu Adhemar Ferreira da Silva por representar por valores como coragem, espírito de liderança e eficiência. Ana Marcela, Ana Sátila e Marta, no feminino, e Gabriel Medina, Isaquias Queiroz e Pedro Barros, no masculino, concorrem ao prêmio de Melhor Atleta do Ano.

 

Há, também, a votação para o “Atleta da Torcida”. O COB escolheu 10 atletas ou duplas que se destacaram em 2018. Concorrem ao prêmio: Ágatha/Duda (vôlei de praia), Arthur Zanetti (ginástica artística), Bruno Fratus (natação), Bruninho (vôlei), Duda Amorim (handebol), Érika Miranda (judô), Gabriel Medina (surfe), Henrique Avancini (ciclismo MTB), Letícia Bufoni (skate) e Marta (futebol).

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