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Em Cuiabá, procuradores do Ministério Público Federal (MPF) fizeram um protesto na sede da Procuradoria Geral da República (PGR), na capital, nessa segunda-feira (9).
O principal descontentamento é pela decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em escolher Augusto Aras como chefe da PGR, na semana passada. O nome de Aras não estava na lista tríplice, indicada pelos representantes do MPF.
"Esse ato é uma tentativa de alertar a sociedade para o perigo da forma como foi feita a escolha, apenas com base em requisitos subjetivos, em alinhamentos políticos, em promessas de destravamento de obras, em reuniões reservadas", declarou Gustavo Nogami, procurador-chefe MPF em Mato Grosso.
O nome de Aras ainda precisa ser aprovado pelo Senado. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nessa segunda-feira que a Casa pode votar na semana de 22 de setembro a indicação do subprocurador ao cargo.
O mandato da atual procuradora-geral, Raquel Dodge, termina no próximo dia 17. Até lá, se o nome de Aras ainda não tiver sido aprovado pelo Senado, assumirá temporariamente o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, o subprocurador Alcides Martins. Nessa hipótese, Martins fica no "mandato-tampão" até a posse de Augusto Aras.
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