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A produção industrial registrou queda na passagem de junho para julho em 8 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta o levantamento divulgado nesta terça-feira (10).
As maiores quedas foram no Amazonas (-6,2%) e em Pernambuco (-3,9%). Já as maiores altas foram no Rio de Janeiro (6,8%) e em Mato Grosso (5,5%).
Em julho, a indústria nacional registrou a terceira queda seguida na produção, com recuo de 0,3%, na comparação com o mês imediatamente anterior, conforme divulgado anteriormente pelo IBGE. No acumulado no ano, o recuo chega a 1,7%, o que mantém a indústria no nível de janeiro de 2009.
A região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,4%), Ceará (-1,5%), São Paulo (-1,4%) e Bahia (-1,3%) também recuaram abaixo da média nacional em julho, enquanto Santa Catarina caiu 0,3%.
Fabricação de veículos ameniza queda da indústria paulista
"São Paulo, que representa cerca de 34% da indústria do país, teve sua terceira queda consecutiva, de 1,4%, acumulando perda de 3,7% entre maio e julho, que só não foi maior devido à alta na fabricação de veículos do estado", informou o IBGE.
No Rio de Janeiro, a alta foi puxada pela indústria extrativa de petróleo e pela atividade de refino. A alta de 6,8% em julho eliminou totalmente a perda de 5,8% ocorrida na indústria fluminense no mês anterior.
No acumulado do ano, 10 dos 15 locais têm queda, com destaque para Espírito Santo (-12,2%) e Minas Gerais (-4,7%), pressionados, principalmente, pelo tombo das indústrias extrativas e celulose.
Na outra ponta, os destaques positivos foram Paraná e Rio Grande do Sul, com alta acumulada em 7 meses de 7,2% e 6,9%, respectivamente, impulsionados pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos alimentícios e máquinas e equipamentos.
Confira o resultado de julho por região pesquisada:
Os economistas do mercado financeiro passaram a projetar uma contração da produção industrial em 2019, segundo o relatório "Focus" do Banco Central (BC). Os analistas esperam agora uma queda de 0,29% na produção industrial no ano, ante previsão de alta 0,08% na semana anterior. No início do ano, a expectativa do mercado era de uma alta de 3,04%.
"Diante da sequência de meses frustrantes, com variações negativas em 5 dos 7 meses com dados do IBGE, na série com ajuste sazonal, a indústria caminha para um ano sem crescimento, mesmo que haja alguma melhora do quadro daqui até dezembro", avaliou em nota o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
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