Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Esportes

Renê Júnior diz que recusou rival para acertar com o Corinthians: "Vim da favela"

21.02.2018
08:29
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • a3705f128643

    Renê Júnior deve ganhar mais uma chance de Carille no Dérbi (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians)

Com boa atuação diante do RB Brasil na segunda-feira passada, pelo Paulistão, Renê Júnior tem grandes chances de ser mantido pelo técnico Fábio Carille entre os titulares que enfrentam o Palmeiras, sábado, às 17h (de Brasília), em Itaquera.

 

Será o primeiro clássico do volante de 28 anos pelo Corinthians, clube em que ele poderia ter iniciado sua passagem em 2012 ou em 2015 – após ele usar o CT por oito meses para fazer tratamento de uma lesão na região do púbis.

 

Depois de duas negociações fracassadas, finalmente conseguiu vestir a camisa do Timão em 2018, após boa temporada pelo Bahia.

 

– É tudo no tempo de Deus, minha vontade de vir para o Corinthians sempre foi grande, mas só na terceira vez que deu certo. Esse é o lugar em que eu queria estar. No fim de 2017 tive outras propostas, até de rival do Corinthians, mas minha vontade era vestir essa camisa – disse ele, que não revelou se a proposta recusada foi de São Paulo, Palmeiras ou Santos, onde atuou em 2013.

 

Nascido na favela Roquete Pinto, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, Renê Júnior se mudou com a família muito cedo para a Vila Kennedy, na zona oeste da cidade. Enquanto iniciava o futebol em clubes como Estácio de Sá e Madureira, passava o tempo em bicos feitos em mercearia e até em feiras livres.

 

– A gente desenrolava (risos) – brincou, ao ser perguntado se o serviço lhe caía bem.

 

Profissionalizado no Figueirense, rodou por vários clubes do Brasil e um da China (Guangzhou Evergrande) até conseguir chegar ao Corinthians, onde assinou por três temporadas.

 

– Corinthians é Corinthians, né?! Não tem como, é o maior do Brasil. Acho que por vir da favela, por ser maloqueiro, eu me identifico. Até por ser o time do povo, e eu sou de baixo também. Sei da dificuldade que esse pessoal passa para estar no estádio e para nos acompanhar – destacou.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO