Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Esportes

Saída de Ney Franco marca alta rotatividade de técnicos do Sport após era Baptista

25.05.2017
09:25
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • 3_1

    Eduardo Baptista foi o último treinador do Sport que conseguiu passar muito tempo no cargo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

O técnico Eduardo Baptista viveu período de estabilidade no Sport. Efetivado no início de 2014, ficou até setembro de 2015. E saiu porque quis. Visto de longe, porém, o tempo dele à frente do clube foi uma ilha. Antes da chegada de Baptista (hoje no Atlético-PR), o Leão trocava de treinador com muita frequência. Depois, voltou a fazê-lo. De lá para cá, o clube já vai para o quinto comandante, que ainda será definido. Será o terceiro só em 2017.

 

O último a ser "ceifado" foi Ney Franco, após perder a final da Copa do Nordeste para o Bahia na última quarta-feira. Antes dele, o Leão teve Daniel Paulista, interino em 2016 e efetivado em 2017, Oswaldo de Oliveira e Falcão. Ney foi o que ficou menos tempo no cargo: apenas dois meses.

 

A média de permanência é bem baixa, porém. Entre interino e efetivo, Daniel Paulista durou apenas cinco meses. Assumiu em outubro de 2016 e foi dispensado em março deste ano. Voltou a ser auxiliar e, inclusive, comandará o Leão até que o próximo técnico chegue.

 

Antes dele, Oswaldo de Oliveira assumiu em abril de 2016 e foi para o Corinthians em outubro. Passou seis meses no comando do Leão.

 

O antecessor dele foi Falcão. Substituto de Eduardo, ele chegou em setembro de 2015 e foi demitido em abril do ano seguinte. É o recordista entre os quatro: durou sete meses. Como todos os outros, porém, não ganhou títulos no clube.

 

Ou seja: quase no mesmo tempo em que Eduardo Baptista ficou no Sport (um ano e nove meses), o Leão já vai para o quinto comandante depois dele. O único dos quatro que não deixou o cargo por vontade do clube foi Oswaldo de Oliveira, em 2016. Como Eduardo, ele optou por ir para outra equipe. No caso dele, o Corinthians.

 

A rotatividade, apesar de alta, não chega a igualar a do período anterior a Eduardo. De 2010 até o início de 2014, quando o agora comandante do Atlético-PR assumiu, o Sport teve nada menos que 14 treinadores. Quem deixou o cargo para que ele assumisse foi Geninho, ainda em janeiro, após conseguir o acesso à Série A em 2013.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO