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A secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, afirmou que 16% dos focos de incêndio no estado são em terras indígenas e que o governo não tem como fazer o combate porque as áreas são de responsabilidade da União.
Ela afirmou que não se pode proibir as queimadas nessas áreas porque é cultural dos povos indígenas.
Mauren contou que o estado recebeu uma sinalização do governo federal, por meio do Ministério de Justiça, para ter acesso a recursos das operações para auxiliar os trabalhos de emergência no período de queimadas.
No entanto, alegou que o Corpo de Bombeiros do estado possui a melhor estrutura em relação aos estados da Amazônia legal. "Ela tem um centro integrado, mais de 60 veículos, duas aeronaves o reforço do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer)", disse.
O governo não tem condições de ter unidades do Corpo de Bombeiros em todo o estado por causa do tamanho e da expressividade. Existe estrutura nos pólos e os deslocamentos de equipe para operações em regiões do estado. A priorização da efetivo é nas áreas protegidas pelo estado e nas regiões onde podem ocorrer o risco a vida.
Questionada sobre a preparação preventiva dos municípios para atuar no combate dos incêndios, a secretária disse que é feito no primeiro semestre do ano antes do período proibitivo com brigadas municipais e tem auxiliado.
Também foi oferecido curso para os produtores rurais pelo Centro Integrado de Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman). Os municípios que têm condições e mais estruturas tem as brigadas instaladas.
O governo estadual decretou situação de emergência por conta das queimadas no estado. A medida foi assinada pelo governador Mauro Mendes (DEM) na segunda-feira (9) e publicada na terça (10) no Diário Oficial do Estado. Com a medida, no período de 60 dias, o estado pode fazer ações emergenciais, como comprar bens e materiais sem licitação, e buscar auxílio do governo federal.
A secretária explicou que a situação de queimadas e incêndios é grave e por isso houve a necessidade do decreto, mas defendeu que o governo e a sociedade se unam para mudar a estatística, pois não há previsão de chuva para auxiliar no combate às queimadas até o final do mês.
O governo decretou emergência devido ao aumento dos registros de foco de calor e queimadas, em decorrência das condições climáticas e qualidade do ar. O objetivo era reforçar a estrutura e contratar logística para dar mais condições de trabalho ao Corpo de Bombeiros.
Segundo ela, o governo não tem condições de fazer um processo licitatório convencional, portanto o decreto que viabiliza uma ação institucional. Para este ano foram programadas ações de combate, que envolvem 87 veículos, quatro aeronaves e mais de R$ 8,5 milhões de investimentos.
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