Sem pressa por "time ideal", Inter de Guto Ferreira prima pela "competitividade"

Para atuar pelo Inter na Série B é preciso ser combativo. Essa, ao menos, é uma das premissas indicadas pelo técnico Guto Ferreira para escalar a equipe na competição, enquanto ainda busca um time ao qual considerará ideal. Foi assim no duelo de sábado, por exemplo, quando o Inter empatou sem gols diante do Santa Cruz, no Arruda.

Para o confronto de sábado, o treinador manteve Marcelo Cirino até o final, embora o atacante não tenha conseguido desempenhar boa atuação, e sacou Nico López. Ao mesmo tempo, também justificou a não utilização do centroavante Brenner justamente por falta de “competitividade”.

– Preciso de jogadores competitivos. Até a saída do Nico, era um jogador muito leve. O Brenner jogou contra o Figueirense e faltou competitividade. Ele trabalha para mostrar isso. O Cirino compete bastante, briga. Na Série B, é preciso competir – analisa o treinador.

Com apenas cinco partidas frente ao Inter, Guto admite que ainda busca o “time ideal”, o que virá somente com o decorrer das partidas e com período para treinamentos. Em meio a uma maratona, o técnico ainda não teve semana limpa para exercitar a equipe e mostrar seus preceitos táticos.

– Enfrentaremos Paraná, Brasil-Pel e teremos uma semana (para treinamento). Depois, jogamos com o Criciúma e teremos outra. O time ideal será durante a competição. Ele surgirá. À medida que a equipe encorpa, você sustenta – afirma.

Após folgar no domingo, o Inter se reapresenta na tarde de segunda-feira no CT do Parque Gigante. Será quando Guto iniciará a preparação para encarar o Paraná, às 21h30 de terça, no Beira-Rio. Para o confronto, terá as voltas de D’Alessandro e Fabinho, que estavam suspenso por cartão amarelo.