Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Tite estima até quatro mudanças e espera Peru com sentimento de revanche após final da Copa América

10.09.2019
09:02
FONTE: GloboEsporte

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  • Tite estima até quatro mudanças e espera Peru com sentimento de revanche após final da Copa América

    Tite, durante a entrevista coletiva desta segunda-feira — Foto: Pedro Martins/Mowa Press

Na terceiro confronto com os peruanos em pouco mais de dois meses - os dois anteriores pela Copa América -, o técnico Tite manteve o clima de mistério digno de competição, antes do segundo amistoso da data Fifa de setembro.

 

As duas equipes se reencontram na madrugada desta terça para quarta-feira (meia-noite), e Tite quer a mesma competitividade de competição oficial. O treinador não adiantou o time que vai começar a partida, mas falou "em torno de quatro mudanças" para começar a partida no Memorial Coliseu de Los Angeles, nos Estados Unidos.

 

Apesar de não ter Guerrero, principal jogador peruano, o treinador espera sentimento natural de revanche por parte dos peruanos depois da derrota na final da Copa América por 3 a 1 no Maracanã.

 

- Se eu estivesse do outro lado, teria esse sentimento de revanche, mas com lealdade. Não tem por que dar porrada. Quero jogar para mostrar que sou melhor. Se fosse o contrário, também teria. Como se faz de forma leal, é outra história. É salutar. Leva pressão. Temos que trabalhar em cima da pressão sim. Temos que jogar um jogo grande. Em torno de quatro substituições que devemos ter para iniciar, é essa exigência que tem que ter - disse Tite.

 

Confira mais trechos da coletiva de Tite:

 

Mudanças do time

- Oportunizar (dar chance) é sim uma possibilidade grande de acontecer. Sabendo da grandeza do jogo, de repetir final de Copa América, em manter estrutura básica, mas com modificações sim. Mas não vou falar quais vão ser. Quero manter a estrutura da equipe, para um reencontro com a devida competitividade. Pode ser em torno de quatro atletas. Não muda a muda defesa inteira, o meio inteiro, o ataque inteiro. Busco manter estrutura para o jogador entrar com confiança.

 

Intensidade dos treinamentos

- Verdadeiramente ajuda sim. Quando o atleta tem capacidade de ficar concentrado no trabalho e no jogo. Em termos de metodologia, é fundamental. Não adianta o cara falar e trabalhar uma forma de treinamento que não seja compatível com sua ideia. Alguns jogos que o campo seja melhor, e qualidade técnica, não só intensidade. Às vezes com bola precisa ser veloz, ou não. Fundamentalmente, precisa ter qualidade técnica. A gente tenta trazer para os treinamentos situações de jogo.

 

- Seria ideal, mas a gente já conversou com Juninho, e temos problema do calendário. Às vezes é incompatível. Mas temos dois amistosos com uma equipe que saiu da Copa América sem ter tomado um gol (Colômbia), e outro com a equipe que chegou na final (Peru). Tem sua importância.

 

Necessidade de enfrentar europeus

- Ouvindo o Cleber (auxiliar) falar, eu viajei um pouco no tempo e sou muito grato ao futebol. Tenho felicidade de dar resposta sem fingir da modéstia. Jogamos as eliminatórias e fizemos uma grande campanha. Jogamos amistosos importantes e lembro da Alemanha, lá, da Inglaterra lá, lembro da Rússia lá. Jogamos outros amistosos sul-americanos, jogamos Copa América e Mundial. Eu fiquei na dúvida de dizer qual a importância, todos são importantes.

 

Situação disciplinar da equipe

- Todos os cartões e todas situações são analisados às vezes individualmente, às vezes coletivamente. Em relação aos atletas, claro que o tempo é menor de recuperação ao outro. O Peru teve um dia a mais. A gente procura preservar a saúde deles.

 

Mudança no esquema de jogo?

- Imagina o técnico trocar peças, mais troca de sistema e mais troca de características? Jogo carne para o leão. Tem uma certa lógica nas situações, a preservação da estrutura vai acontecer. Não é troca de seis por meia dúzia. Às vezes você troca o lateral dentro do mesmo sistema, mas um é mais marcador, outro é mais ofensivo. Você modificou.

 

Conselhos para Neymar

- Tudo que for bom para o Neymar, nunca vou dizer, mas a gente sempre tem condição de fazer aqui na Seleção. Nas áreas que são competentes a nós. A gente procura sempre criar as situações que sejam boas para ele e para nós. Se eu conversaria, não vou diria. É coisa muto pessoal.

 

Seleção peruana

- O Peru cresceu muito nas eliminatórias. Cresceu como equipe. Se consolidou. Gareca tem feito grande trabalho. Antes do jogo da final eu falei que aquele primeiro resultado tinha sido anormal (goleada na primeira fase da Copa América). Vai ser um grande jogo de novo. Pode perder algumas peças, o Guerrero, mas há outros jogadores com qualidade. Mantém-se a estrutura básica da equipe.

 

Relação entre jogadores

- Mostrei as situações boas e mostrei o passe que o Dani dá para o Neymar. Aí o Dani falou: "Dá uma olhada no passe que o Coutinho deu para mim". Esse espírito que me move mais. Depois aparece cada um.

 

Justiça na mudança?

- Ser justo é muito difícil. Eu me cobro muito. Procuro ser muito leal. Mas é difícil. O que pode ser justo para mim, pode não ser para outro. O que pode ser merecimento para mim, pode não ser para o outro. É desafiador.

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