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Três anos após um incêndio destruir parte da Escola Municipal Irene Maria Beth, em Cuiabá, o que restou do prédio ainda não passou por uma reforma. No local, cerca de 350 alunos da unidade frequentam a escola e dividem espaço com restos de construção destruídos pelo fogo.
De acordo com o diretor de infraestrutura da Secretaria Municipal de Educação (SME), Silvio Barreto, as obras no local serão iniciadas no prazo de 90 dias. Ao todo, mais de R$ 1 milhão deverá ser investido para que seja feita a substituição completa da cobertura do prédio e a instação elétrica, que deverá ser adequada para a instalação dos aparelhos de ar condicionado. "Além disso, o forro será 100% refeito", disse.
A diretora da escola, Flaviane Silva, disse que há indícios de que o incêndio foi proposital. "Segundo a equipe da Politec [Perícia Oficial e IDentificação Técnica], que veio aqui no dia do incêndio, foi um ato criminoso, mas até hoje não temos um laudo sobre isso", afirmou.
Como as salas de aula foram destruídas pelo fogo e com a demora na realização da reforma, os alunos precisam ter aulas ao ar livre. Biblioteca, brinquedoteca e refeitório também não existem na unidade e as crianças precisam se sentar no chão para fazer as refeições.
O banheiro e o pátio da escola estão sendo usados como depósito de entulhos do incêndio, carteiras quebradas e materiais de limpeza. Apesar disso, professores e funcionários continuam trabalhando normalmente no local.
Para a mãe de uma aluna matriculada na unidade, Paulina Ferreira, a reforma na unidade deve ser feita urgentemente, por colocar em risco professores e alunos. "Tem aula todo santo dia, mas no aperto e no improviso", disse.
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