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A estudante de direito Dineia Batista Rosa, de 35 anos, que foi assassinada no último sábado (20), em Cuiabá, havia rompido o namoro com o suspeito, de 34 anos, depois de ter descoberto que ele já tinha matado a primeira mulher dele, em 2008, mas que ele não aceitava o término. É o que revelou a amiga da vítima, Izaura Ribeiro, que também é estudante de direito, durante um protesto realizado nesta quarta-feira (24), no Centro da capital, por amigos e parentes da universitária.
O homem está preso desde a data do crime. Ele confessou ter estrangulado a vítima por não aceitar o fim do relacionamento.
A amiga disse ainda que, como o suspeito não concordava com o fim do namoro, a vítima havia ingressado com um pedido de medida protetiva para que ele não se aproximasse dela.
"Infelizmente, ela [Dineia] descobriu tarde demais. Recentemente, ela havia conseguido na Justiça uma medida protetiva contra ele, mas não conseguiram notificá-lo”, afirmou.
Ainda segundo Izaura, o relacionamento do casal era conturbado. Eles estavam juntos haviam dois anos. Antes disso, ele havia sido condenado a 17 anos de prisão pela morte da ex-mulher e cumpria pena em regime domiciliar desde 2013. Ele usou tornozeleira eletrônica até o mês passado.
“Diversas vezes ele veio até a faculdade para procurá-la e precisou ser retirado por policiais”, contou.
Dineia foi morta em uma casa, no Bairro Serra Dourada, na capital, que ela tinha comprado como presente de Dia das Mães para a mãe dela. Ela estava no local para fazer uma limpeza, quando o assassino arrombou a casa e a matou. Vizinhos ouviram gritos e chamaram a polícia, no entanto, a vítima já estava morta.
O filho dela, de 8 anos, presenciou o crime e foi ameaçado pelo suspeito.
Ela teve o rosto desfigurado. Antes de estrangulá-la usando um fio de energia, ele teria dado uma tijolada na cabeça da vítima. O corpo da vítima foi encontrado no banheiro da residência.
Na delegacia, o meliante confessou o crime e afirmou que desconfiava que Dineia estivesse traindo-o.
A vítima fazia estágio no Fórum de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
O estudante Marcelo Barros, que organizou a manifestação pedindo Justiça, disse que Dineia vivia um dos melhores momentos da vida dela. “Ela [Dineia] era muito humilde e batalhadora. Deixou de ser empregada doméstica para estudar. Recentemente, tinha passado em um concurso, começou a estagiar e comprou uma casa para a mãe”, afirmou.
O criminoso foi autuado em flagrante por feminicídio com três qualificadoras (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima).
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