Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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UPA não atenderá mais presos após tiroteio que feriu 5 pessoas em Cuiabá, diz Saúde

18.02.2018
10:27
FONTE: G1

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    UPA Morada do Ouro não vai mais atender reeducandos depois de tiroteio (Foto: Reprodução/TVCA)

A Secretaria de Saúde de Cuiabá comunicou que a partir deste sábado (17) a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Morada do Ouro não vai mais atender presos. A decisão foi tomada depois de um tiroteio na unidade, na terça-feira (13), durante uma tentativa de resgate de um preso, que recebia atendimento médico.

 

Criminosos entraram na UPA atirando e cinco pessoas foram atingidas por disparos de arma de fogo. Houve confronto entre eles e os agentes prisionais.

 

A partir de agora, segundo a prefeitura, os presos que precisarem de atendimento médico serão encaminhados para unidades de saúde com menos fluxo de pacientes. Além disso, a necessidade de socorro deve ser previamente informada aos funcionários e equipes de segurança para que possam se preparar.

 

Uma equipe formada pelos superintendentes do sistema prisional, Gilberto Valias da regional e Daniel Rondon, e diretores de presídios, vistoriou várias unidades de saúde, para avaliar a capacidade de atendimento e quais medidas de segurança precisarão ser tomadas em cada espaço.

 

O bebê e uma mulher de 33 anos feridos durante o confronto entre equipes de segurança e criminosos, continuam internados no Pronto Socorro de Cuiabá.

 

José Edmilson Bezerra Filho, de 31 anos, que estava preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), por homicídio, foi levado à UPA após reclamar de dores na coluna.

 

O detento estava na sala de classificação para receber atendimento, quando homens armados invadiram a unidade, mas ele não foi resgatado.

 

Como era feriado, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), não havia médico no presídio.

 

Nesse caso, quando um preso tem problemas de saúde durante feriados e finais de semana, ele precisa ser conduzido obrigatoriamente pelos agentes penitenciários a uma unidade de saúde.

 

Segundo a secretaria, o procedimento está previsto no Código de Execuções Penais, bem com a presença de três agentes armados durante a condução.

 

De acordo com a Sejudh, a suspeita é de que a ação tenha sido planejada.

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