Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Vereador pede à CPI acareação entre ex-chefe de gabinete e ex-secretário de Silval Barbosa

22.02.2018
12:33
FONTE: G1 MT

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  • Alan Zanata (à esquerda) e Sílvio César Corrêa (à direita) já prestaram depoimento à CPI (Foto: TV Centro América)

    Alan Zanata (à esquerda) e Sílvio César Corrêa (à direita) já prestaram depoimento à CPI (Foto: TV Centro América)

O vereador de Cuiabá Dilemário Alencar (PROS) pediu à CPI do Paletó, que investiga o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), a acareação entre o ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (MDB), Sílvio César Corrêa e o ex-secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta.

 

Sílvio Corrêa, que aparece entregando maços de dinheiro a políticos em vídeos entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB), no acordo de delação homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), prestou depoimento na semana passada, e Zanatta, nessa quarta-feira (21).

 

Para o parlamentar, que solicitou a acareação, as informações prestados pelos dois foram divergentes e é preciso esclarecer quem está falando a verdade.

 

Sílvio também fechou acordo de delação com a PGR. Um dos políticos gravados por uma câmera escondida instalada no gabinete dele foi o prefeito Emanuel Pinheiro.

 

"A conduta do prefeito e de outros políticos precisa sim ser investigada, pois a população não aguenta mais tantas denúncias de corrupção. A acareação será importante para a construção do relatório que vai ser encaminhado ao Ministério Público”, disse o vereador.

 

Sílvio Corrêa foi preso em 2015 e deixou a prisão no ano passado. Logo depois ele fechou acordo de delação com a PGR.

 

Depoimento

À CPI, Sílvio Corrêa declarou que o dinheiro que Emanuel Pinheiro aparece recebendo em vídeo é de propina. "Ele (Emanuel Pinheiro) foi pra receber propina do acordo. Não tinha outra finalidade", disse. Emanuel nega sido beneficiado com esquema de propina no governo.

 

Esquema de corrupção

A maior parte dos recursos desviados deveria ter sido investida no programa MT Integrado, que à época era divulgado pelo governo como o maior programa de infraestrutura do estado, com a aplicação de R$ 1,5 bilhão para a pavimentação de 2 mil km de estradas estaduais.

 

De acordo com Silval, eram poucas as empresas contratadas pelo estado que não pagavam propina para atuar no governo. Algumas abasteciam acordos paralelos com integrantes do governo e outras enchiam o "caixa dois" de campanha de deputados estaduais.

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