Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Esportes

Peter ignora negociação entre Maraca e Fla: 'Cada um vive seu momento'

11.07.2013
11:03
FONTE: G1

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Após a assinatura do contrato com o Fluminense, o Consórcio Maracanã volta as suas atenções para a negociação com o Flamengo. Inicialmente, os administradores do estádio ofereceram condições semelhantes aos dois clubes, porém a diretoria rubro-negra recusou os termos propostos e busca um acordo mais vantajoso. Um possível contrato melhor para o arquirrival não preocupa o presidente do Tricolor, Peter Siemsen. O dirigente diz que ficou satisfeito com o compromisso firmado pelo clube e deixou claro que não tomará qualquer providência caso o Flamengo assine em condições mais favoráveis.

Um dos pontos polêmicos diz respeito à participação nos lucros dos camarotes do estádio. No acordo firmado, o Fluminense recebeu apenas dois, sendo um para uso do clube e outro para a sua patrocinadora, a Unimed. O restante fica a cargo do consórcio, que vai negociá-los de maneira independente, sem que o clube tenha qualquer tipo de lucro. Esse modelo não agrada ao Flamengo, mas Peter Siemsen preferiu ignorar as exigências rubro-negras.

- Cada clube vive o seu momento. Esta questão não merece ser discutida porque nunca aconteceram conversas sobre o assunto. Cada um busca o melhor para si, e o Fluminense firmou um contrato no qual se sente muito seguro em todas as questões - afirmou.

O presidente do consórcio, João Borba, também foi curto ao comentar a situação. Ele afirmou que não há obrigatoriedade de contratos em condições iguais para os dois clubes.

- Cada clube tem as suas necessidades. Um não tem mais vantagem que o outro. São negociações independentes. Procuramos os dois que não tinham estádio e estamos aqui celebrando o acerto com um deles, uma fidelidade deste equipamento fantástico que é o Maracanã para o Fluminense - explicou.

Presidente critica exclusão dos clubes de conversas durante a reforma

Durante a entrevista coletiva que celebrou a assinatura do contrato com o Maracanã, Peter Siemsen lamentou apenas a ausência dos clubes nas reuniões durante a reforma do estádio. De acordo com o presidente do Fluminense, era possível evitar a situação de rivalidade de contratos que se estabeleceu após a conclusão das obras.

- Minha grande reclamação, e espero que o governador não fique chateado, foi o fato de os clubes terem ficado excluídos do planejamento. Os clubes tinham que ter participado desde o início, porque hoje não haveria brigas. Isso só aconteceu porque não fizemos juntos. Mas o Maracanã está em boas mãos. Os clubes estão se reorganizando de maneira geral, buscando um caminho, mas seria difícil um só clube organizar um estádio como esse tendo que arrumar a própria casa.

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