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O deputado Antônio Andrade (PMDB-MG), escolhido pela presidente Dilma Rousseff para substituir Mendes Ribeiro (PMDB-RS) no Ministério da Agricultura, afirmou nesta sexta-feira (15) que a mudança no comando da pasta não teve "objetivo eleitoral". Segundo ele, a presidente quer dar maior "dinamismo" ao ministério.
"Evidentemente que Minas Gerais, pela importância política que sempre teve os mineiros, evidentemente que a minha indicação pode levar todos a crer que houve um componente político, mas a preocupação nesse momento é de dar ao ministério mais dinamismo, que ele vá de encontro com os anseios da população e do produtor”, afirmou Antônio Andrade.
Andrade tomará posse neste sábado (16) junto com atual ministro de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco (PMDB-RJ), que ocupará a Secretaria de Aviação Civil; e também com o secretário-geral do PDT, Manoel Dias que entra no lugar de Brizola Neto (PDT-RJ) no Ministério do Trabalho.
Em entrevista na Câmara após o anúncio oficial de sua escolha, Andrade disse que sua trajetória e atuação no setor agropecuário motivaram a escolha da presidente. "Eu sou do setor, apesar de ser engenheiro civil e ter uma construtora, nasci no campo, sou filho e neto de produtor rural, fui presidente do sindicato rural da minha cidade, sempre pertenci à Comissão de Agricultura da Câmara, talvez seja por isso que recaiu sobre mim a escolha para ministro da Agricultura", afirmou.
O novo ministro ressaltou o apoio do partido a Dilma. "Já somos base da presidente, estamos no governo representado pelo vice-presidente da República, Michel Temer, presidente licenciado do partido. Já somos governo, somos comprometidos com o desenvolvimento e crescimento, com a qualidade do nosso governo", disse.
Infraestrutura e cesta básica
O futuro ministro da Agricultura disse que seu foco à frente da pasta será investir em infraestrutura, para ampliar a capacidade de armazenamento de grãos e melhorar o transporte de produtos.
"Vamos conversar com o setor e verificar o que é possível ser feito. Aproximar a área de produção da área de consumo. Temos grande produção de milho em Mato Grosso que está longe dos centros de consumo. Fazer com que essa produção chegue o mais rápido e barato possível ao consumidor", afirmou.
Ele disse ainda que o Ministério da Agricultura pode trabalhar para baratear a cesta básica através do aumento da produção. "Nós temos que aumentar a nossa oferta. Quando temos grandes ofertas o preço da cesta básica diminui. Ela fez sua parte ao desonerar os tributos que incidem sobre a cesta básica e vamos pedir para os nossos produtores condições para aumentar a produção."
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