Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
Política

Polícia Federal prende um e apreende R$ 70 mil em nova fase de operação

12.04.2014
03:11
FONTE: G1

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A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (11) que foram cumpridos 16 mandados de busca, quatro de condução coercitiva (quando o suspeito é levado a depor) e um de prisão temporária na segunda fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã. O balanço foi divulgado pela Superintendência da instituição no Paraná e o nome da pessoa presa não foi informado.

De acordo com a Polícia Federal, diversos documentos foram recolhidos e mais de R$ 70 mil foram apreendidos nesta sexta. "Todo o material deverá ser entregue à Superintendência Regional da PF no Paraná na tarde de sábado. A pessoa presa nesta manhã permanecerá na cidade de São Paulo", disse a PF na nota.
Segundo a PF, ainda faltam ser cumpridos dois de condução coercitiva e um de prisão temporária, pois as pessoas não foram localizadas.

No balanço, a PF informou que os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Macaé e Niterói. Segundo a instituição, não foram apreendidos computadores, somente documentos e dinheiro.

A operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março deste ano e resultou na prisão do ex-diretor de Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, suspeito de chefiar suposto esquema de lavagem de dinheiro esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

Nesta tarde, a PF divulgou nota na qual afirmou que "não foi necessário" cumprir os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal do Paraná na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, que autorizavam o recolhimento de documentos. Os policiais foram recebidos por Graça Foster, presidente da estatal, que autorizou a entrega do papéis.

Lava Jato

A Operação Lava Jato foi deflagrada em 17 de março. Na ocasião, a PF executou mandados em Curitiba e outras 16 cidades do Paraná, além de cidades de outros seis estados.

O esquema, segundo a polícia, envolve personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil. Um dos líderes da organização criminosa, de acordo com a polícia, é o doleiro Alberto Youssef, preso no dia em que foi deflagrada a operação.

No dia 20 de março, a operação Lava Jato prendeu também o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A polícia investiga as ligações de Costa com o doleiro Youssef. Segundo a PF, quando foi preso, no Rio, Costa estava tentando destruir material que pode ser usado como provas nas investigações.

Youssef, que está preso no Paraná, solicitou à Justiça Federal investigação sobre a origem de suposta escuta clandestina instalada na cela onde se encontra, na Superintendência da  Polícia Federal em Curitiba. A PF divulgou nota nesta sexta-feira (11) na qual afirmou não ter feito escutas telefônicas ilegais e que investigará o aparelho encontrado no local.

Ao G1, o advogado do doleiro, Antônio Figueiredo Basto, relatou que as escutas eram feitas em tempo real por meio de um aparelho GSM, que usa chip de celular. "Esse equipamento estava escondido na cela e foi encontrado pelo meu cliente. É um absurdo tudo isso e, acima de tudo, é ilegal", disse.

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