Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Politica

Mãe de Latino fala de dificuldades: 'Ele não me dá pensão há quatro meses'

29.08.2015
04:15
FONTE: EGO

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  • Regina Dirce
Regina Dirce Lorback, mãe de Latino, tem passado dificuldades financeiras e está buscando oportunidades no meio artístico, disseram fontes do EGO. Procurada pelo site, Regina, de 62 anos, disse quer voltar a trabalhar como atriz e cantora para poder se manter e, quem sabe, até ajudar o filho. "Meu filho está pior que eu. Apareceu esse negócio de R$ 500 mil para ele pagar, então como ele vai poder me ajudar se está passando por um monte de problemas?", lamentou ela, referindo-se a uma ação de alimentos movida por Gláucia Roberta de Souza, mãe de Valentina, de 2 anos e 8 meses, filha do cantor.

Regina contou que o filho não tem depositado sua pensão, mas que não o culpa e compreende sua situação. "Ele não deposita há quatro meses e na minha idade é muito difícil arrumar um serviço. Como sou atriz estou tentando encontrar uma oportunidade no Facebook para não ficar dependendo do meu filho. Agora, com essa mulher, mãe da minha neta, pedindo R$ 500 mil, caramba... Ele paga R$ 3 mil para cada uma (das mães de seus filhos). Por que ela não aceita esse valor? As pessoas pensam que ele é rico, mas não é não. Ele é um cara batalhador. Eu não posso exigir que ele dê uma coisa para  mim que não tem", afirmou.

Ela contou que conversou recentemente com Latino por e-mail e que o cantor frisou que não tem como pagar as dívidas. "Ele disse que prefere ser preso porque não tem condições de pagar esse valor. Eu também não tenho como pagar R$ 1380 que estou devendo de mercearia. O cara  (da mercearia) fica aqui me chamando, mas eu não tenho. Eu já tinha duas prestações de outra loja para pagar e estava querendo terminar. Imagina agora?", ponderou.

Morando em Realengo, na Zona Oeste do Rio, Regina diz que boa parte de seus custos vem de tratamentos médicos pois não tem plano de saúde e que prefere continuar a viver lá do que se mudar para São Paulo para ficar com o filho. "Tenho catarata na vista e também não posso pagar a clínica onde faço fisioterapia por causa de algumas quedas que sofri. Não tenho da onde tirar. Algumas coisas faço no SUS e outras em uma clínica particular. Gosto muito de Realengo, aqui mal ou bem sempre tem alguém me ajudando com alguma coisa e não pago aluguel. Lá em São Paulo não sei se a casa é alugada ou própria. De repente, ele resolve sair de lá e aí? Eu só vou lá para visitar. Fico com meus netos e é ótimo", contou.

Regina diz que é constantemente questionada sobre morar com o filho, mas tem seus motivos para continuar com a vida que tem aqui. "Sempre me perguntam por que não vou morar com ele, mas teria que ter carro para viver em São Paulo e não dá. Ainda mais depois que todos esses problemas recaíram sobre o meu filho. Quem sabe se eu pudesse trabalhar também não poderia ajudá-lo com sempre ajudei? Hoje não tenho como investir e sair vendendo meu CD por aí como fazia, não tenho empresário", lamentou.

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