Mato Grosso, 15 de Junho de 2024
Politica

Pílula do dia seguinte não deve ser usada como método contraceptivo

08.05.2012
11:44
FONTE: Gnt

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  • Pílula do dia seguinte
Você costuma usar a pílula do dia seguinte sempre que esquece de tomar seu anticoncepcional? Prefere tomar o medicamento de emergência do que optar pela camisinha? Atitudes como essas podem colocar sua saúde em risco. “A alta dosagem de hormônio presente na fórmula pode provocar diarreia, dores de cabeça e alterações do ciclo menstrual, que pode perdurar nos meses seguintes ao uso, incapacitando a determinação precisa do período fértil”, explica a ginecologista Viviane Monteiro. O medicamento também não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. 

Medicamento deve ser tomado apenas em emergências
E porque você não deve tomar a pílula do dia seguinte com frequência? “Este é um método anticoncepcional de urgência, que deve ser usado se o preservativo estourar, por exemplo. O uso contínuo pode levar a irregularidade da menstruação e redução do efeito da medicação”, diz a ginecologista Denise Gomes.

E como funciona a pílula do dia seguinte? Existem dois métodos, que possuem a mesma eficácia: “O medicamento é comercializado em dose única ou com dois comprimidos, que possuem a metade da dosagem de hormônio. Para que tenha eficácia, a pílula deve ser ingerida até, no máximo, 72 horas após a relação sexual sem proteção”, orienta Denise Gomes. 

Após 72 horas, o risco de engravidar tomando a pílula do dia seguinte é de 42%
A perda de eficácia da pílula do dia seguinte é gradativa. Isso significa que, quanto maior o período entre a relação sexual desprotegida e a ingestão do medicamento, menores as chances de que ela evite a gravidez: “Até 24 horas após a relação sexual há um índice de falha de até 5%. Entre 25 e 48 horas esta probabilidade aumenta para 15% e de 49 a 72 horas o risco de não evitar a gravidez pode chegar a 42% dos casos”, revela Viviane Monteiro. 

Mas a pílula do dia seguinte pode ser considerada um abortivo? Não! Segundo a ginecologista Viviane Monteiro, “o efeito da pílula é dificultar a passagem do espermatozoide pelo colo do útero e depois impedir sua fixação na parede do ovário. Sendo assim ele não é abortivo, já que não permite que a gravidez aconteça. Isso também explica porque o método é mais eficaz quanto mais cedo for tomado”.

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